Campo Grande (MS) – De acordo com o levantamento do preço da Cesta Básica Alimentar Individual, produzido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade), os preços do pacote de alimentos essenciais na Capital acumularam alta de 12,53% em 12 meses. Nos últimos seis meses, a alta foi de 12,90% e em 2016, 9,36%. Os dados foram divulgados pela Semade nesta sexta-feira (10). Clique aqui para fazer o download do Relatório da Cesta Básica.
A Semade, que elabora todos os meses a pesquisa de preços em diferentes estabelecimentos comerciais de Campo Grande, apura o índice de oscilações dos custos tanto da Cesta Básica Alimentar Individual quanto Familiar.
Maio – No mês passado, os preços da Cesta Básica em Campo Grande registrou alta de 0,80% quando comparado com o mês anterior, com o custo de R$ 398,88. Já em abril, assinalou R$ 395,70. Dentre os 15 produtos que compõe a cesta individual, 7 tiveram alta nos preços, com destaque para: batata 18,75%; feijão 3,86%; leite 2,61%; macarrão 2,03%; pães 1,87%; margarina 1,41% e carne bovina (agulha) 1,17%. Registrou queda de preço: tomate 6,20%; alface 3,22%; óleo de soja 3,11%%; arroz 2,71%; sal refinado 1,96%; banana (nanica e maçã) 1,86%; laranja 1,65% e açúcar cristal 0,99%.
Segundo o corpo técnico da Semade, o preço da batata registrou alta de 18,75% no mercado interno devido às chuvaradas que aconteceram na época da colheita. Nos últimos 6 meses, este foi o produto que mais sofreu alta: 78,91%. A maior queda foi assinalada para o tomate, com 6,20%. Essa retração já acontece pelo terceiro mês consecutivo. Uma boa parte dos produtos hortifrutigranjeiros nos últimos meses foi afetada com as chuvaradas no início do ano.
Diante das temperaturas amenas, o período é o de menor consumo para a alface, resultando em alta nos seus estoques, o que culminou em queda do preço em 3,22%. Nos últimos 6 meses, os produtos que apresentaram maiores altas nos preços foram: batata, feijão, açúcar cristal, alface, óleo de soja, margarina, arroz, macarrão e pão francês.
Orçamento – Ao confrontar o custo da Cesta Básica Alimentar com a renda mensal, a equipe de analistas técnicos da Semade concluiu que o trabalhador que recebeu um salário mínimo equivalente a R$ 880,00 comprometeu 45,33% da sua renda na compra da Cesta Alimentar. Já no mês anterior comprometeu 44,97%.
Para o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, “o relatório da Cesta Básica, divulgado mensalmente pela Semade, é um dos indicadores econômicos de referência colocados à disposição pela secretaria e auxilia no trabalho da imprensa, universidades e outras entidades.”
Imagem: O Globo