Campo Grande (MS) – Representantes da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e do setor produtivo de Mato Grosso do Sul se reuniram ontem com representante do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) na segunda-feira (14), para uma reunião técnica sobre o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da febre aftosa.
O encontro aconteceu na sede da SFA (Superintendência Federal de Agricultura) e contou com a presença do superintendente Celso Martins, do secretário Jaime Verruck, do presidente da Iagro Luciano Chiochetta, do presidente da Famasul Maurício Saito, do presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária João Vieira, além de técnicos de cada órgão.
Diante do tema central da reunião, houve a princípio uma reunião técnica com o Auditor fiscal federal agropecuário, Plínio Leite Lopes, que tratou também sobre o trânsito de animais na fronteira, o fundo para ações de defesa sanitária, o programa resenha virtual e a habilitação da fronteira para exportações ao Chile.
O secretário Jaime Verruck destacou que o foco da reunião foi redefinir estruturas para avançar no combate contra a febre aftosa. “Esse tema é nossa prioridade e precisamos do empenho de todos para dar passos seguintes, como a retirada da vacinação. Por isso essa é uma oportunidade de tirar dúvidas e conversar com o Mapa”, disse.
Dentre os assuntos, a equipe ainda abordou sobre o trânsito de animais na fronteira, considerada região de alto risco e onde deve existir um tratamento diferenciado com os produtores. A percepção de uma demanda do Paraguai pelo gado em pé brasileiro e as condições que estão sob análise.
A Refasa (Reserva Financeira para as Ações de Defesa Sanitária Animal) também foi abordada por ser essencial para a implantação do Programa de Erradicação da febre aftosa do pais. Criado em 2016 começará a receber recursos a partir de 2019, já descritos em previsão orçamentária.
Iniciativa da Iagro, o Resenha Virtual foi debatido com o Mapa, que precisa avançar no credenciamento de laboratórios, para a implantação definitiva do programa no Estado. Por fim, o representante do Ministério falou sobre a habilitação da fronteira para exportação para o Chile, as negociações em andamento e a possibilidade da abertura do mercado em 90 dias.