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Semadesc amplia parceria para o desenvolvimento da pecuária sustentável do Pantanal

  • 11 jan 2023
  • Categorias:CARBONO NEUTRO, CARBONO ZERO, CIÊNCIA TECNOLOGIA & INOVAÇÃO, DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, ESTADO CARBONO NEUTRO, Geral, PANTANAL, PECUÁRIA
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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) está ampliando parcerias para o desenvolvimento da pecuária sustentável do Pantanal. A meta é evidenciar a carne pantaneira, o diferencial da sua produção e ganhar mercados consumidores cada vez mais exigentes, propiciando melhor remuneração para os produtores. Atualmente no Estado são abatidas de 50 mil a 70 mil cabeças de gado por ano, com a certificação de sustentável, índice que equivale de 5% a 7% dos abates anuais no Pantanal.

Para ser considerada sustentável, além da identificação desde o nascimento, indicando quem é a mãe, o boi não pode ser alimentado, em nenhuma fase da vida, com rações que contenham agrotóxicos (milho, soja, sorgo) nem receber antibióticos. O tratamento preventivo só pode ser feito com homeopatia e fitoterapia e o rebanho deve ser criado em áreas sem desmatamento ilegal.

Reunião para debater o assunto foi realizada ontem (10) pelo secretário da Semadesc Jaime Verruck com o presidente da Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável (ABPO) MS, Eduardo Cruzetta. Também participaram do encontro o secretário executivo de desenvolvimento sustentável Rogério Beretta, o secretário executivo de Ciência e Tecnologia Ricardo Senna e o coordenador na área ambiental Pedro Neto.

O objetivo, segundo o titular da pasta, Jaime Verruck foi discutir ações e metas para alavancar ainda mais o projeto de carne de produção sustentável e orgânica do Pantanal, um dos caminhos para se obter em 2030 o Estado Carbono Neutro atendendo a proposta de Governo de Eduardo Riedel.

“Hoje nós fizemos uma reunião com a ABPO-MS para discutir ações que possibilitem o avanço do projeto de carne sustentável e orgânica do Pantanal. O primeiro ponto que é importante destacar é que o Eduardo Cruzetta presidente da ABPO-MS mencionou que realmente a partir do momento que o Governo do Estado estabeleceu os incentivos fiscais para produção da carne sustentável se criou um novo ecossistema de produção viabilizando a pecuária pantaneira. Hoje são mais de noventa produtores envolvidos. Isso incentivou o associativismo neste setor”, pontuou o secretário.

Com os incentivos dados na produção, Mato Grosso do Sul conseguiu consolidar o projeto carne orgânica e sustentável.

Pecuária diferenciada do Pantanal terá indicação geográfica – Edemir Rodrigues

Ganhando mercado consumidor

Na reunião ainda foram debatidos no âmbito da ciência e tecnologia e inovação e do desenvolvimento estratégias para consolidar a carne do Pantanal como um produto diferenciado de maior valor agregado. “A ideia é que a gente discuta exatamente uma linha de trabalho do marketing de divulgação dessa carne, visando que os consumidores reconheçam esses valores da carne e possamos obter melhor remuneração aos produtores”, explicou Verruck. Uma das ações, conforme o secretário será a realização neste ano de um evento para divulgar a carne pantaneira sustentável. “Já definimos na reunião que vamos fazer um evento o Pantanal Meat Fashion aqui em Campo Grande. Vamos definir a data em parceria com a ABPO. Já tivemos um evento deste no município de Rio Verde e nós acreditamos que essa é uma forma positiva de divulgarmos a qualidade da carne do Pantanal.

Outra estratégia para ampliar a abrangência da carne pantaneira será a Indicação Geográfica (IG), que é um reconhecimento para produtos ou serviços que apresentam uma origem geográfica específica e que possuem qualidades e reputação relacionadas ao local de origem. “A ABPO começou um trabalho já de fazer indicação de origem da carne pantaneira e vai registrar isso no INPI. Então o Governo do Estado a partir de agora passa a ser parceiro dessa iniciativa para que tenhamos uma identificação geográfica, assim denominada Indicação Geográfica de Origem do Pantanal. É um trabalho importante que a ABPO está fazendo e nós vamos entrar como parceiros nessa linha”, citou.

Na pesquisa uma outra medida definida no encontro foi de desenvolvimento de pastagens nativas. “Queremos ampliar a linha da pesquisa para desenvolvimento de pastagens nativas e de projetos de pesquisa na área do carbono neutro. Isso é fundamental e talvez seja a linha mais importante no curto prazo que a gente trabalhe com a pesquisa na pecuária”, acrescentou.

Verruck ainda enfatizou que a questão social também será priorizada na região pantaneira. “A meta é fazer um trabalho amplo e completo junto a Sedhast. Quer dizer, que além do Ilumina Pantanal que leva energia aos ribeirinhos e população pantaneira, possamos ter uma cadeia de valores estruturado. A ideia é dar mais qualidade de vida e condições para as pessoas que ali habitam e trabalham”, finalizou.

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