A UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) está entre oito novos grupos de pesquisa de universidades federais selecionados para se credenciar a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII). As novas Unidades terão R$ 15 milhões para investir em projetos de inovação realizados em parceria com a indústria, sendo R$ 10 milhões são provenientes do MEC e R$ 5 milhões do Programa Rota 2030.
Segundo o Secretário de Educação Superior, Wagner Vilas Boas de Souza, “nos últimos 12 meses o MEC ampliou fortemente o apoio para o credenciamento de novas unidades de inovação EMBRAPII nas universidades federais, por entender que esse modelo da união de esforços entre a academia por meio dos seus professores, pesquisadores e estudantes com as empresas é fundamental para a formação e o processo inovativo para o desenvolvimento do país”.
Os projetos poderão ser desenvolvidos nas áreas de bioeconomia; mineração sustentável; geração, transmissão e distribuição de energia elétrica; agricultura, processos agroindustriais, tecnologias de alimentos e ainda em mobilidade, incluindo eletromobilidade.
Presidente do Conselho Superior da FUNDECT e secretário-adjunto da Semagro, Ricardo Senna explica que a Bioeconomia é uma as áreas prioritárias pelo Governo para dar suporte ao processo de desenvolvimento sustentável do estado.
“Essa conquista da UFMS é um importante passo para consolidação e avanço do sistema estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado. O Governo, por meio da SEMAGRO, apoiou a iniciativa, com a sinalização de desembolso de recursos financeiros, por entender que o projeto está alinhado com as diretrizes estratégias estabelecidas no Plano Plurianual (PPA). É um ganho para a Ciência e um importante passo para a modernização do nosso desenvolvimento “, afirma Senna.
O credenciamento de novas unidades pretende atrair empresas pelo fomento não reembolsável e pela capacidade de geração de soluções tecnológicas das universidades federais. A inciativa prevê a alavancagem de recursos privado em inovação, à medida que o modelo de financiamento via EMBRAPII exige a contrapartida financeira por parte do setor empresarial. A meta das novas unidades é gerar 75 projetos e cerca de R$ 36 milhões em investimentos de inovação.
“Houve um crescimento no número de Universidades Federais na rede de Unidades EMBRAPII. Até o início do ano passado, eram apenas seis credenciadas e hoje chegamos a cerca de 30% da rede de instituições. É um claro reconhecimento do modelo da EMBRAPII como promotor da interação da Academia com as empresas e de sua contribuição para o aumento da inovação na indústria com apoio da pesquisa nacional”, destaca o diretor-presidente Jorge Guimarães.
Com assessoria do MEC