O agrônomo afirma que vai expandir a técnica em MS, com custo de R$ 30 por hectare
Alterando o programa de adubação da soja associado às boas praticas agrícolas, o agrônomo e consultor técnico, Antônio Cavicchioli Pereira Neto, junto com o agricultor Arthur Exley Edwards, de Ponta Porã (MS), atingiram a melhor produtividade do Centro-Oeste na última safra, com 127,17 sacas por hectare, e objetivam volume ainda superior no atual ciclo. A experiência foi estimulada pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB), por meio do Desafio Nacional de Máxima Produtividade da Soja, que na atual safra tem as inscrições abertas até 15 de janeiro de 2016.
Para vencer o desafio, que acarretou em uma viagem técnica aos Estados Unidos, o consultor técnico e o dono da Fazenda Jaguarundy, separaram uma área de três hectares, e implantaram novas técnicas. Segundo o técnico, o objetivo nesta safra é expandir a experiência para a área comercial. “Nossa produtividade na área comercial foi de 67 sacas por hectare, muito aquém do que podemos incrementar. Neste ano, todo o trabalho desenvolvido nos três hectares inscritos no Desafio do CESB, será aplicado em 100% da lavoura, um total de dois mil hectares”, detalha Pereira Neto, ao afirmar que os custos da ação compensam.
“Revisamos o nosso programa de adubação no solo e principalmente foliar e constatamos ganhos na fase de enchimento e no peso do grão, além de atingirmos a produtividade esperada”, pontua o agrônomo, ao abrir a planilha que indica investimento de R$ 30 por hectare de soja produzida.
Para o Desafio Nacional de Máxima Produtividade da Soja safra 2015/16, Pereira Neto, que administra cerca de 40 propriedades que somam 30 mil hectares, pretende aumentar suas chances no prêmio, inscrevendo mais de uma área. Ele quer superar as 127 sacas, mas para isso, depende da colaboração climática, uma vez que a região Sul de Mato Grosso do Sul está com chuvas abundantes, enfrentando inclusive áreas alagadas.
Sobre o CESB
O CESB é uma organização formada por profissionais e pesquisadores de diversas áreas ligadas à sojicultura, que se uniram para trabalhar estrategicamente e utilizar os conhecimentos adquiridos nas suas respectivas carreiras e vivências, em prol da produtividade brasileira. Por meio do Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja, o CESB, tem como finalidade, contribuir diretamente com o rendimento das lavouras brasileiras, selecionando e divulgando técnicas viáveis, que possam ser aplicadas em grande escala, com foco na máxima produtividade.
Atualmente, o CESB é composto por 17 Membros e doze entidades patrocinadoras: Syngenta, BASF, Bayer, TMG, Monsanto, Sementes Adriana, Agrichem, UPL do Brasil, Stoller, Produquimica, Jacto, Instituto Phytus, Mosaic e Aprosoja.
O Comitê é qualificado como uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP)*, nos termos da Lei n° 9.790, de 23 de março de 1999, conforme decisão proferida pelo Ministério da Justiça, publicada no Diário Oficial da União de 04 de dezembro de 2009.
*Uma OSCIP é pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, voltada ao alcance de objetivos sociais e tem necessidade de prestar contas.
Diego Silva, Rica Comunicação