Campo Grande (MS) – O secretário adjunto de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Ricardo Senna representou o governador Reinaldo Azambuja na manhã desta quarta-feira (18), de audiência pública na Câmara Municipal de Campo Grande quando foi debatido o Projeto de Lei Complementar 551/2017 que institui o novo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental de Campo Grande. O evento ocorreu no Plenário Oliva Enciso, aberto à comunidade e teve ainda a participação de representantes municipais para expor o texto enviado para a Câmara Municipal.
"É papel da Semagro, enquanto órgão responsável pela política de meio ambiente e pelo desenvolvimento econômico de Mato Grosso do Sul, acompanhar discussões como essa do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental de Campo Grande. A gestão ambiental em nossa Capital é feita no âmbito da prefeitura municipal, mas acompanhamos de perto as ações, por meio do Imasul e incentivamos a disseminação de modelos sustentáveis de crescimento e desenvolvimento. Esse diálogo com a sociedade é fundamental para que nós, enquanto gestores públicos, possamos tomar decisões sobre as questões que vão impactar diretamente nas futuras gerações”, comentou o secretário adjunto da Semagro, Ricardo Senna.
A audiência reuniu os vereadores, representantes do Ministério Público Estadual, de instituições e integrantes da sociedade, bem como órgãos públicos diretamente ligados à temática. O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental é o instrumento básico da política de desenvolvimento urbano, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade e garantir o bem-estar de seus habitantes, no âmbito urbano e rural, sob o aspecto urbanístico, ambiental, social, cultural, econômico e administrativo, englobando o território do município.
O vereador Eduardo Romero, vice da Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Campo Grande, explica que essa é a terceira Audiência Pública realizada na Câmara esse mês para tratar do projeto do Plano Diretor. Na visão do vereador, as discussões feitas para elaboração do projeto tiveram grande importância e, mais que elaborar, tornou democrática a participação da população.
“O Plano Diretor é um instrumento que vai dar o norte para daqui 30 anos, se a cidade cresceu, qualidade de vida da população, os vazios urbanos, os córregos preservados, é o documento principal que mostrará a cidade que estaremos vivendo daqui 30 anos, a intenção da Câmara nessa rodada de discussão é sintonizar com a sociedade, nós resolvermos em conjunto. Ampliar o debate para que de fato o plano seja da cidade de Campo Grande, é nesse sentido que agradecemos todas contribuições, tudo o que foi discutido até hoje abriu um leque de entendimento. Todos os canais dessa casa continuam abertos para receber proposições, o fato de ouvi-los, de discutirmos não quer dizer que conseguiremos atender todas as vírgulas, pontos e anseios, mas todas as considerações estão sendo levadas na mesa discussão para que o plano seja nosso direcionamento de crescimento da nossa cidade”, afirmou.
Para o secretário Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, José Marcos da Fonseca, o trabalho resulta de “um impacto dentro da sociedade campo-grandense, ao escutar e ouvir a população. Esperamos que haja um resultado e contemple todos os segmentos e os anseios para vivermos na sociedade com tranquilidade”.
Com informações da assessoria de imprensa da Câmara Municipal de Campo Grande e do MP-MS.
Fotos Izaias Medeiros - Câmara Municipal de Campo Grande
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