O Futuro da Inovação, Competitividade e Desenvolvimento Econômico Sustentável para o Mato Grosso do Sul foi tema de uma reunião de trabalho hoje (8) dos secretários-executivos e equipe da Semadesc, no Sebrae. Participaram do encontro os secretários-executivos de Ciência e Tecnologia, Ricardo Senna, o de Qualificação Profissional e Trabalho, Esaú Aguiar, o coordenador de competitividade de Desenvolvimento Econômico, Augusto de Castro e servidores da Semadesc. O encontro também contou com a presença da diretora técnica do Sebrae, Sandra Amarilha e equipe. O objetivo foi apresentar os resultados do trabalho da consultoria realizada através do convênio do Sebrae.
A consultoria pesquisou o universo de empresas do Estado, setores e verificou como está a percepção e adoção de inovação e competitividade. O estudo ainda traz os pontos fortes e fracos das políticas públicas, oportunidades, caminhos e desafios para melhorar o ambiente de inovação e competitividade em empresas tradicionais.
“Nós já temos uma grande parceria com o Sebrae em termos de projetos que promovam a inovaçáo que deram muito certo. Mas a ideia com esta consultoria foi verificar a percepção das empresas sobre a inovação e como elas podem adequar isso a sua realidade”, explicou o secretario Ricardo Senna.
Uma das metas do Governo do Estado, por meio da Semadesc é promover políticas e ações que incentivem a busca pela inovação e a competitividade nas empresas de forma mais simples, dentro do que está mais próximo desta realidade. “Quando a gente fala de inovação, as pessoas remetem a robô, software, inteligência artificial, também é isso. O problema é que a gente tem 133 mil empresas, a maior parte delas é de pequena empresa, que já estão estabelecidas e elas não se veem na inovação. E a nossa tese, é a de que nós podemos inovar nos negócios já existentes, os chamados negócios tradicionais no nosso plano de trabalho”, complementou.
Com a visão de que qualquer pessoa pode fazer alguma inovação com o negócio que já tem, a Semadesc está verificando as possibilidades de aproximar as empresas das startups, das universidades e institutos que fomentam estas inovações e tecnologias e podem ajudar neste processo. “Pensando nisso, nós avaliamos o sentido do que nós podemos fazer. Então, o mapa deu oportunidades de inovação para esses setores tradicionais”, frisou. O secretario-executivo Ricardo Senna lembrou que o trabalho será feito de forma transversal inserindo todas as secretarias-executivas no projeto. “A gente vai procurar trabalhar muito de forma transversal”, concluiu.
Rosana Siqueira, da Semadesc
Fortos – Mairinco de Pauda