O secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciència, Tecnologia e Inovação (Semadesc) Jaime Verruck, participa na manhã de hoje (08), representando o governador Eduardo Riedel, de café da manhã para ampliar o diálogo sobre o financiamento para a integração da América do Sul por meio das Rotas para a Integração, entre elas a Rota Bioceânica, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro.
O BNDES e bancos de desenvolvimento da América Latina lançaram na quinta-feira, (07), a iniciativa Rotas para a Integração. Na ocasião, o BNDES, o Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o FONPLATA – Banco de Desenvolvimento, instituição financeira da Bacia do Prata, assinaram declaração conjunta para investimentos que poderão mobilizar até R$ 50 bilhões.
Do total de recursos, estão previstos até U$ 3 bilhões (aproximadamente R$ 15 bilhões) da CAF, U$ 3,4 bilhões (aproximadamente R$ 17 bilhões) do BID, U$ 600 milhões (aproximadamente R$ 3 bilhões) do FONPLATA, e U$ 3 bilhões (aproximadamente R$ 15 bilhões) do BNDES, cujos recursos deverão ser utilizados somente para projetos realizados no Brasil.
A iniciativa prevê apoio financeiro e técnico a projetos estratégicos, sobretudo de infraestrutura. Segundo o governo, a intenção é construir uma rede de rotas voltadas para a integração e o desenvolvimento do continente.
O secretário Jaime Verruck está acompanhado da ministra do Planejamento, Simone Tebet, e do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, entre outros integrantes do governo. També participam do encontro representantes de países vizinhos.
A ministra salientou que o objetivo do encontro é ouvir os representantes dos estados que tem cidades fronteiriças que precisam de obras de integração logistica. “Nosso objetivo aqui é ouvi-los para ver como aprimorar e aperfeiçoar e integrar a América do Sul”, sinalizou.
Segundo Tebet, as rotas serão concluídas até 2026. “Muitas dessas obras já estão no PAC, ou seja, previstas no orçamento brasileiro. Isso tudo não é possível sem ‘plata’, sem dinheiro. Do lado do Brasil temos o PAC e o BNDES. Teremos como parceiros BID, CAF e Fonplata”, apontou.
“Esse esforço que estamos fazendo aqui não é um esforço qualquer. Isso vai adensar as cadeias produtivas regionais”, acrescentou Mercadante. “A América Latina é mais importante para o comércio exterior do Brasil, hoje, do que toda a União Europeia.”
As cinco rotas que devem receber os investimentos em questão: Ilha das Guianas, Manta-Manaus, Quadrante Rondon, Capricórnio (Rota Bioceânica) e Porto-Alegre-Coquimbo.
Rosana Siqueira, da Semadesc com informações do BNDES