As chuvas estão favorecendo o desenvolvimento das lavouras dos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, enquanto que no sudoeste e sudeste do Rio Grande do Sul estão com problemas de excesso de chuvas. A falta de chuvas pode ser problemas no leste de Rondônia, todo o estado de Goias, Distrito Federal, Mato Grosso e leste de Minas Gerais.
No levantamento de safras da Conab estima-se um aumento da área plantada entre 2,1% e 3,8%, sendo 671 hectares e 1224 hectares em relação ao ano passado. A produtividade deve superar os 3000 kg/ha, sendo um aumento de 2,9% em relação ao ano passado. Estima-se uma produção com isso de 5,1% à 6,8% maior que o ano passado chegando a 102.826.000 toneladas de soja produzidas.
O plantio na Argentina já foi iniciado sendo que na província de Córdoba já atingiu 35% da área prevista, sendo que 70% está em fase de germinação.
Nos Estados Unidos, a colheita já atingiu 95% da área plantada 2% superior que a média dos últimos anos, sendo que os estados de Illinois, Michigan e North Dakota já terminaram a colheita, e o estado de North Carolina é o mais atrasado com 42% da área colhida.
No relatório do USDA, a produção norte americana foi elevada em 2,4%, chegando a 108.354.000 toneladas. A produção brasileira, argentina, chinesa, indiana e paraguaia permaneceram estáveis. A intenção de importações chinesas foram elevadas em 1,8%, e a mundial em 1,3%. As exportações brasileiras, norte americanas, argentinas foram elevadas chegando que na mundial a elevação foi de 1,8%. O esmagamento também foi elevado. Porém os estoques mundiais foram reduzidos em 2,7%.
As cotações dos preços tiveram a maior queda no estado do Mato Grosso, principalmente nas praças de Tangará da Serra e Campo Novo dos Parecis, com redução de 5%. Os maiores preços esta na praça de Luis Eduardo Magalhaes com o disponível à R$77,00/saca, e o menor na praça de Sorriso com o disponível à R$ 64,50/saca.
Na Argentina os preços subiram 0,5% no disponível.
Na bolsa de Chicago a semana foi de queda na cotação, com retração de 1,4% cotado à US$ 8,55/bushel.
Na bolsa de São Paulo a semana também foi de retração na cotação de 1%, cotado à US$ 18,95/saca
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Tiago Jurca, investing.com