Campo Grande (MS) – O governador Reinaldo Azambuja participou na manhã da quarta-feira (6), ao lado do secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, de uma reunião com representantes da Cooperativa de Habitação da Agricultura Familiar (Coophaf) e da Federação da Agricultura Familiar de Mato Grosso do Sul (FAF/MS) para discutir sobre o fortalecimento do pequeno produtor dentro do programa de Agricultura Familiar do Estado.
Para o representante do Coophaf, Paulo Cezar Farias, é preciso ampliar as políticas públicas voltadas para os produtores rurais que fazem parte da agricultura familiar, principalmente para dar mais condições de trabalho e renda aos produtores. “Precisamos de políticas públicas que atendam a demanda desses pequenos produtores, que façam com que eles sejam melhor capacitados, produzindo mais e gerando mais renda”, disse.
De acordo com o governador, a estruturação da agricultura familiar do Estado é de fundamental importância, principalmente por que o pequeno produtor precisa ser estimulado a produzir mais através do aumento da venda de seus produtos, que podem ser feitos tanto para as escolas, presídios, e outros locais.
“Esse é um grande desafio, fazer com que o pequeno produtor não fique frustrado, e para isso o Estado tem que garantir preparo a esse produtor, condições para que ele venda seus produtos e assim se motive a produzir mais, o que vai gerar um aumento de renda tanto para o próprio produtor da agricultura familiar, quanto para o município e também para o Estado”, afirmou o governador.
Para o diretor-presidente da Agraer, Enelvo Felini, um dos pontos para o escoamento da produção agrícola no Estado e o Ceasa, que pode contribuir muito para que o pequeno produtor realize a comercialização da sua produção. “A Agraer tem trabalhado dentro da agricultura familiar para fomentar a comercialização dos produtos dentro do Ceasa”, disse.
A Secretária de Estado de Habitação, Maria do Carmo Avesani Lopez, afirmou que o Estado deve oferecer toda assistência ao produtor e garantir que ele vai “caminha sozinho” assim que tiver numa situação organizada de produção e comercialização dos produtos. “O Estado deve investir na formação desse pequeno produtor, além de atender assentamentos e famílias, mas também tem que preparar o produtor para que ele consiga sobreviver por meios próprios através da boa produção e da venda dos seus produtos”, finalizou.
Matéria de LEANDRO SILVA