Campo Grande (MS) – Os R$ 8,2 bilhões do Plano Safra de 2019 destinados a Mato Grosso do Sul “, junto com a ampliação do seguro safra, são suficientes para atender o aumento da demanda por financiamentos agrícolas no Estado e são garantidos em um momento importante para, dando continuidade a uma série de investimentos fundamentais para a agricultura sul-mato-grossense”.
Esse foi o comentário do secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), no anúncio oficial feito pelo Banco do Brasil, realizado na segunda-feira (8), em solenidade que contou com a presença do governador Reinaldo Azambuja, da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, do superintendente estadual do Banco do Brasil, Sandro Jacobsen Grando, do diretor de Agronegócio, Marco Túlio Moraes da Costa e o secretário adjunto da Semagro, Ricardo Senna.
Dos R$8,2 bilhões anunciados, R$ 200 milhões são para a agricultura familiar e R$ 8 bilhões para os demais produtores. “Pela primeira vez tivemos o lançamento conjunto com a agricultura familiar. Da mesma forma como a ministra Tereza Cristina ressaltou, o governo do Estado entende que não pode haver diferenciação. Existe sim, um conjunto de produtores que produz commodities e outro que produz alimentos para a mesa do brasileiro. O que difere é o tamanho da propriedade e não a forma de trabalhar, de olhar. Existe uma agricultura só”, comentou Jaime Verruck.
De acordo com o secretário, “Mato Grosso do Sul está preparado para produzir e o Banco do Brasil trabalha para a aplicação de 100% dos recursos. Com o plano safra, o produtor tem boas opções de financiamento, permitindo ser competitivo, com ganho de produtividade e atendendo ao mercado externo e interno”, finalizou.
Demanda Nacional
No Plano Safra 2019/2020, o governo reservou R$ 225,59 bilhões para o plano agrícola e pecuário e mais do que dobrou o seguro rural, que alcança a cifra inédita de R$ 1 bilhão. A subvenção do crédito dos pequenos produtores terá mais verbas, e os médios produtores serão beneficiados com aumento de 32% nas verbas de custeio e investimento, taxas compatíveis com o seu negócio.
Também pela primeira vez, os pequenos agricultores vão poder usar recursos do Plano Safra para construir ou reformar suas casas. Serão destinados R$ 500 milhões para esse fim, pleito antigo do setor rural. Com estes recursos, será possível construir até 10 mil casas. E outra boa novidade é que o agronegócio passa a ter mais opções de financiamentos em bancos.
Já os beneficiários do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) têm R$ 31,22 bilhões à disposição para custeio, comercialização e investimento. Também estão garantidos recursos de custeio para produção de alimentos básicos: arroz, feijão, mandioca, trigo, leite, frutas e hortaliças e para investimento na recuperação de áreas degradadas, cultivo protegido, armazenagem, tanques de resfriamento de leite e energia.