Considerado um dos maiores desafios da produção brasileira, a destinação dos cadáveres deve ser realizada garantindo seu bem-estar, a saúde dos trabalhadores e o saneamento ambiental
Coordenada pela Associação Brasileira de Reciclagem Animal (ABRA, Brasília/DF), a publicação “Mitigando Riscos na Coleta de Carcaças de Suínos” é um estudo completo realizado pela Dra. Masaio Mizuno Ishzuka. O trabalho conta com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, Brasília/DF), da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil, Brasília/DF) e das empresas Eurotec Nutrition (Palhoça/SC) e Haarslev (Curitiba/PR).
Identificada como uma das dificuldades da suinocultura, a destinação de cadáveres de suínos que morreram nas granjas gera a busca de alternativas de destinos que sejam externos à área de produção, que possam minimizar o trabalho interno e ainda agregar valor.
A publicação apresenta a visão de universidades de diversos países sobre o tema, o impacto ambiental dos diferentes processos de disposição de carcaças, a realidade brasileira, a realidade mundial e as medidas mitigadoras de risco na estocagem, transporte e processamento dessas carcaças.
O desafio está em garantir o bem-estar dos animais, a saúde dos trabalhadores e o saneamento ambiental. “Não estamos defendendo a substituição de procedimentos em vigência para destinação de animais mortos nem impondo o tratamento industrial, mas tão somente ampliando as alternativas possíveis, oferecendo aos criadores a oportunidade de escolha de acordo com suas possibilidades e capacidades, aumentando a segurança da suinocultura”, afirma Massaio Mizuno Ishzuka.
Os interessados em receber o documento podem enviar e-mail para abra@abra.ind.br oucomunicacao@abra.ind.br.
Fonte: ABRA, adaptado pela equipe feed&food.