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Protetores e a resistência da ferrugem na soja

  • 24 mar 2017
  • Categorias:Geral
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Identificada pela primeira vez no Brasil em 2001, a ferrugem da soja hoje é considerada a principal doença da cultura. Segundo a Embrapa, ela possui um custo médio de US$ 2 bilhões por safra.

 

Por mais que haja a aplicação de fungicidas, estes perderam sua eficiência com o decorrer do tempo e a adaptação do fungo. Em 2013/14 a eficiência dos componentes (DMI e Qol) estavam abaixo de 20% e a mistura dos dois (ciproconazol + azoxistrobina) beirava os 40% de controle.

 

Só temos três grupos químicos no mercado: Triazóis, Estrobilurinas e Carboxamidas. Esses grupos possuem moléculas de ação sítio específicas, sendo assim, é fácil do fungo se defender. Portanto é indicado o uso de fungicidas protetores multisítio que agem no mínimo em 5 ou 6 sítios da célula do fungo. Devido a isso, o fungo não consegue alternativas para se adaptar.

Três elementos são essenciais para a proliferação da ferrugem: Água, tempo e temperatura. Para o fungo, basta a humidade mínima necessária e oito horas a uma temperatura média 22ºC para que ele comece a germinar. Em oito a nove dias ele completa seu ciclo liberando, então, seus descendentes. Os esporos da ferrugem, chamados de “esporos secos” são liberados quando a folha hospedeira estiver seca. Eles são transportados por meio do vento até a próxima folha na qual se instalará.

Tal qual uma semente, o esporo vai penetrar e começar a se alimentar, e como a ferrugem, os fungicidas protetores vieram para ficar. Quando há a presença de um fungicida protetor a camada que envolve a folha não permite que o fungo se desenvolva, pois, assim que começar a germinar, o mesmo absorve o defensivo que impedirá o seu desenvolvimento .Sendo assim, os processos biológicos vitais são interrompidos, levando ao total controle da doença.

***Por Erlei Melo Reis, Engenheiro Agrônomo e fitopatologista

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