Foto: Jefferson Christofoletti
O Projeto Campo Futuro da Aquicultura continua suas viagens por diferentes polos produtivos brasileiros. Entre os dias 2 e 7 de agosto, serão realizados quatro painéis para levantamento de custos de produção. Desses, três são sobre carcinicultura (cultivo de camarões) e estão marcados para os municípios de Aracati e Acaraú, no Ceará, e Natal, no Rio Grande do Norte. O outro painel tratará de tilápia em tanque-rede e acontecerá no Açude Castanhão, município de Jaguaribara, no Ceará.
Nos levantamentos, estarão presentes Andrea Muñoz, Roberto Valladão e Fabrício Rezende, pesquisadores da Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas-TO), além de Lilian Figueiredo, assessora técnica de aquicultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). “Pela primeira vez, serão coletados custos de produção e caracterizadas as propriedades típicas de polos de carcinicultura (camarão), além de tilápia em tanque-rede”, explica Andrea, coordenadora do projeto pela Embrapa.
Duas semanas depois, entre 16 e 20 de agosto, haverá três painéis em Rondônia: dois sobre peixes redondos, em Ariquemes e em Pimenta Bueno; e um sobre pirarucu, também em Ariquemes. “Será a primeira vez em que polos de pirarucu serão pesquisados no projeto”, conta a pesquisadora. Nessa viagem a Rondônia, junto com Andrea estarão Fabrício e Ana Paula Rodrigues, também da Embrapa, além de Lilian, da CNA. Será a última viagem de 2015 do projeto.
Parceria – O Campo Futuro da Aquicultura é desenvolvido em conjunto pela Embrapa, pela CNA e por outros parceiros. Começou em 2014, quando houve oito painéis em três regiões brasileiras. A primeira foi o Tocantins, onde aconteceram painéis em Palmas e em Almas. No Mato Grosso, houve painéis em Alta Floresta, em Sorriso e em Cuiabá. E na região do Submédio São Francisco (estados da Bahia e de Pernambuco), os painéis foram em Jatobá, em Glória e em Paulo Afonso.
“Os polos já pesquisados continuarão sendo monitorados através da cotação mensal de custos de insumos e preços de mercado, sendo que os boletins dos painéis e os Ativos da Aquicultura serão divulgados através dos sites da CNA e da Embrapa”, afirma a pesquisadora Andrea.