Brasília (DF) – A nova etapa do Programa de Investimento em Logística (PIL) do Governo Federal prevê investimentos de mais de R$ 9 bilhões na infraestrutura de Mato Grosso do Sul. O pacote que vai passar à iniciativa privada rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, por meio de concessões, deve aplicar R$ 198,4 bilhões em todo o país. O anúncio foi feito nesta terça-feira (9), em Brasília (DF), com a presença do governador Reinaldo Azambuja.
Segundo o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, a estimativa de investimento na malha ferroviária de Mato Grosso do Sul é de R$ 4,9 bilhões, no trecho que liga Anápolis (GO), Estrela D’Oeste (SP) e Três Lagoas, uma extensão total de 895 quilômetros. Nessa obra, a intenção do governo é concluir o corredor Norte-Sul, no trecho sul da ferrovia, e interligá-la com o polo agroindustrial de Três Lagoas. A promessa é de que a concessão aconteça ainda em 2015.
Entre as concessões que devem ocorrer em 2016, estão a das rodovias BR-262 e BR-267 que passam por Mato Grosso do Sul. O trecho de 327 quilômetros da BR-262, que liga Campo Grande a Três Lagoas, deve ter investimento de R$ 2,5 bilhões. Já na extensão de 249 quilômetros entre Nova Alvorada do Sul e Presidente Epitácio (SP) devem ser aplicados R$ 2 bilhões. Com essas duas obras, a União tem objetivo de duplicar a ligação de Mato Grosso do Sul com o estado de São Paulo e reduzir custos para o escoamento da produção agropecuária.
“Esses anúncios são importantes para dar mais competitividade e desenvolvimento ao Mato Grosso do Sul”, explicou o governador Reinaldo. Para ele, o Governo Federal deve fazer uma equação e um modelo de concessão atrativo à iniciativa privada para que o processo seja ágil e com retorno de benefícios ao Estado. “Esperamos que seja rápido porque precisamos de um potencial de logística em Mato Grosso do Sul”, completou o chefe do Executivo Estadual, lembrando que a modernização da infraestrutura estadual de transporte vai facilitar o escoamento da produção de grandes indústrias instaladas no Estado.
Por Bruno Chaves (Governo MS)