Campo Grande (MS) – A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade) divulgou nesta quarta-feira (14), a atualização do Perfil Estatístico de Mato Grosso do Sul, versão 2016 e relatório do Produto Interno Bruto Municipal 2010-2014. Os documentos trazem dados atualizados de Mato Grosso do Sul, elaborados pela Semade em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck recebeu os documentos das mãos do superintendente de Desenvolvimento Econômico da Semade, Daniel Massen Frainer. Clique aqui para fazer o download dos relatórios.
“O PIB municipal é um instrumento importante para que os gestores públicos conheçam a realidade de seus municípios. Os prefeitos devem ficar atentos aos números do PIB municipal, pois a partir deles são definidos os valores de alguns repasses do governo federal. A estimativa que se faz é de que cerca de 33% do valor do PIB se reverta em carga tributária para o município. Todo o planejamento de orçamento para os próximos anos são projetados a partir do valor do PIB, é uma fonte referência”, informou Jaime Verruck. De acordo com o relatório, Campo Grande tem o maior PIB municipal, seguida de Três Lagoas, Dourados, Corumbá e Ponta Porã.

Relatórios do Perfil Estatístico e do PIB Municipal podem ser baixados no site da Semade.
No relatório atualizado do Perfil Estatístico de Mato Grosso do Sul, é possível identificar a participação de cada setor da economia na composição do indicador – que é calculado pelo IBGE, em parceria com a Semade. Mato Grosso do Sul fechou 2014 com PIB de R$ 78,95 bilhões, dos quais a agropecuária tem participação de 17,33%; a indústria, de 21,63%; e o setor de comércio e serviços, 61%.
“Os dados consolidados do IBGE apontam que Mato Grosso do Sul vem tendo uma taxa de crescimento superior à média do PIB nacional. Essa é uma situação que nós estamos vendo hoje em 2016, com o avanço no ranking de competitividade, o volume atração de investimentos e geração de empregos”, comentou Jaime Verruck. “É importante ressaltar que o cálculo do PIB é feito com base no valor adicionado. Esse é um ponto relevante para entender o motivo de a participação da agropecuária não ter um destaque maior, por exemplo. Commodities como a soja e o milho têm um baixo valor sob o ponto de vista da agregação e a partir do momento que são industrializados, aumentam sua participação no cálculo. Com as novas indústrias que estão se instalando no Estado, a tendência nos próximos anos é essa participação aumentar”, finalizou.