Campo Grande (MS) – A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade) tem planejado ações para 2016 destinadas ao desenvolvimento do corredor da fronteira sul-mato-grossense com países vizinhos da América Latina. Em reunião na manhã desta segunda-feira (18) o secretário-adjunto da pasta, Ricardo Senna, recebeu o prefeito de Porto Murtinho, Heitor Miranda dos Santos, para discutir a viabilização da construção de uma ponte binacional sobre o rio Paraguai em virtude da necessidade do prolongamento da BR 267 (que transpassa Minas Gerais, São Paulo e alcança Mato Grosso do Sul) – fronteira com o Paraguai – bem como o asfaltamento deste trecho para o escoamento da produção de grãos de Porto Murtinho e fomento do turismo na região.
O prefeito de Porto Murtinho solicitou o apoio da Semade na busca pelos recursos necessários à melhoria da infraestrutura da região. “Já existe um planejamento e estudo técnico sobre os custos necessários para a construção da ponte. Precisamos acelerar o processo para concretizar este projeto. Buscamos o apoio do Governo do Estado junto ao governo federal e, dessa maneira, obter o financiamento necessário.”
Para Ricardo Senna, o desenvolvimento da região fronteiriça de Mato Grosso do Sul é uma das prioridades do governo do Estado neste ano. “O caminho é articular com a Casa Civil a fim de mostrar o interesse dos dois países e obter os recursos federais necessários. A Semade tem todo o interesse no desenvolvimento e na integração da região latino-americana. O zoneamento ecológico-econômico do estado e os estudos recentes que fizemos mostram que a região está isolada do ponto de vista econômico. Dessa maneira, vamos atuar como está previsto no pacote de desenvolvimento desta região.”
O secretário-adjunto da Semade ainda frisa que investimentos na região são estratégicos na pasta. “Estudos mostram que essa região de faixa de fronteira estava perdendo espaço. Com o apoio do governador, vamos fazer com que mais projetos deem oportunidade de desenvolver não só esta, mas todas as regiões do estado”, concluiu.