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Oficina busca resgatar conhecimento milenar de ervas com estudantes e produtores rurais

  • 17 maio 2016
  • Categorias:Geral
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Dourados (MS) – Todo mundo algum dia precisou ou precisará de um medicamento seja para curar uma grave doença ou uma simples dor de cabeça. Necessidade humana esta que desde os primórdios das civilizações contribuíram com o surgimento dos curandeiros e que, consequentemente, deram origem aos antigos boticários até chegarmos a farmacologia e a medicina da forma que conhecemos hoje.

E se o conhecimento milenar contribuiu com a evolução das ciências biológicas, com os hábitos domésticos não foi diferente.
20160513_112005 Tanto que as pessoas que já fizeram uso de algum chazinho caseiro feito pela vovó ou a própria mãe para curar uma forte gripe, por exemplo, sabem a utilidade que tem o saber popular.

Diante desses aspectos e em valorização a sabedoria popular entre o público mais jovem, os profissionais da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) e da Escola Agrotécnica de Dourados ministraram, entre os dias 11 a 13 de maio, a oficina “Manipulação de Plantas Medicinais para Produção de Fitoterápicos”.

O curso foi direcionado a agricultores familiares e estudantes de Ciências Agrárias e promovido dentro da segunda edição da Tecnofam (Tecnologia e Conhecimentos para a Agricultura Familiar), da Embrapa Agropecuária Oeste, do município de Dourados.

Quintal do conhecimento

(FOTO_por_Suelma_Bonatto)Oficina_plantas_medicinais“A oficina tem a característica de querer resgatar a sabedoria antiga. Muitas vezes a pessoa tem no quintal uma determinada planta e não sabe para que serve. Contudo, deixamos claro aos alunos que a proposta aqui não é substituir a medicina tradicional, mas levar conhecimento e auxiliar em situações corriqueiras como uma azia ou cólica menstrual”, esclareceu o palestrante e coordenador regional da Agraer de Dourados, Flávio Ferreira.

Em uma aula prática, os alunos aprenderam a reconhecer as plantas pelos nomes e propriedades fitoterápicas e, ainda, participaram de exercícios com a manipulação das ervas. “Ensinamos a fazer sabonetes, tinturas, vinagres aromáticos e até uma pomada ‘milagrosa’”, contou a professora e bióloga, Karlla Araújo.

O produto conhecido popularmente como “pomada milagrosa” é aconselhável para problemas simples como unhas encravadas, picadas de pequenos insetos, dores musculares, rachaduras de seios (mães em amamentação) e para cicatrização de cortes e queimaduras superficiais. “Erva santa maria, terramicina, bálsamo e confrei são alguns dos componentes.  Fritamos as ervas em óleo de girassol e para dar a base pastosa é utilizada cera de abelha ou a parafina”, detalhou a bióloga.

Outro produto que faz sucesso na oficina é o sabonete, revela o coordenador da Agraer de Dourados. “Chama a atenção pela utilidade e apresentação [aparência do produto]. Ensinamos a colocar sementes no interior dos sabonetes para decorar. E por ter Ph neutro os sabonetes podem ser usados até mesmo na higienização íntima da mulher”.

“Os sabonetes servem para presentear amigos ou familiares e até mesmo para serem comercializados. Nas aulas ensinamos todo o passo a passo de esterilização dos utensílios usados na confecção dos produtos. 20160513_111954Também informamos as datas de validade dos produtos e a importância de repassá-las as pessoas que irão fazer uso”, lembra a bióloga Maria Carmo dos Santos.

Alecrim, hortelã, mil folhas, eucalipto, tomilho, orégano, alfazema, salsinha, cebolinha, balsamo, aroeira e hibisco são algumas das espécies medicinais, aromáticas e condimentares utilizadas durante o curso.

“No meio rural o acesso a farmácia é mais difícil do que na cidade. Ter uma caixinha de primeiros-socorros com remédios comprados é sempre útil, mas saber utilizar os recursos naturais também tem grande serventia seja  em fazendas ou assentamentos”, lembrou Flávio.

Foto TecnofamDentro da Feira da Agricultura Familiar da Tecnofam produtos como os diferentes tipos de sabonetes e o vinagre aromatizado foram expostos em um estande. Uma forma de apresentar as funcionalidades das plantas ao público em geral.

Aline Lira –  Assessoria de Comunicação da Agraer 

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