As intervenções realizadas pelo Governo do Estado na cabeceira do Córrego Joaquim Português, no Parque Estadual do Prosa e na área próxima, na Avenida do Poeta, no Parque dos Poderes, na altura da rotatória do Condomínio Beirute, estão em fase de conclusão e já demonstram bom resultado após as pancadas de chuvas que caíram sobre Campo Grande nos últimos dias.
A obra, executada pela Agesul, foi iniciada no primeiro semestre de 2021 e realizada com recursos do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul). “Foram destinados R$ 4,7 milhões oriundos de compensação ambiental para a realização dessa obra. O governo do Estado tomou a decisão de resolver definitivamente o problema da erosão que avançava nesse local e que provocava o acúmulo de sedimentos, que ameaçavam as nascentes do local e o lago do Parque das Nações Indígenas. Agora, com realização desse conjunto de obras, o próximo passo é fazer toda a recomposição da vegetação nesse trecho da unidade de conservação”, lembra o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).
Agora, a erosão deu lugar ao enorme campo, ainda limpo, onde serão plantadas mudas de árvores. Embaixo desse solo, agora firme, foram instalados tubos de concreto por onde passam as águas do piscinão, construído no outro lado da Avenida do Poeta, chamado também de “bacia de acumulação”, para controlar a água da chuva.
Para que a população pudesse desfrutar dessa área recuperada, de preservação ambiental, foram meses de trabalho intenso, intervenções que causaram certo transtorno no trânsito do Parque dos Poderes, já que por alguns momentos, algumas ruas precisaram ser interditadas para a instalação dos tubos de concreto e serviços de drenagem e pavimentação.
“Toda obra gera certo transtorno, mas quando vemos o resultado dá orgulho. Essa obra mostra o quanto o Governo do Estado se preocupa com a preservação do nosso meio ambiente, com a qualidade de vida da nossa população”, pontuou o secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel.
Segundo o engenheiro responsável, Rogério Shinohara, da Agesul, resta apenas o plantio de mudas onde havia erosão e a pavimentação da Rua Jerônimo Corboda, em frente ao Centro de Triagem e Encaminhamento do Migrante e População de Rua – CETREMI.
Com informações de Joilson Francelino, Subcom
Fotos: Edemir Rodrigues