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O fator semente na produção de soja, segundo Charles Wolmann

  • 08 dez 2015
  • Categorias:Geral
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Sempre que converso com um produtor de soja gosto de fazer a seguinte pergunta, se é factível hoje alcançar uma produtividade de 100 sacas por hectare e a resposta invariavelmente é negativa – os resultados no Mato Grosso têm ficado bem abaixo disso, em média 52 sacas por hectare.

A disparidade é ainda maior se comparamos com o potencial genético considerado pela Embrapa, que aponta a expectativa média de até 183 sacas por hectare. Por que isso acontece? Por que existem plantas que produzem 150 vagens e outras apenas 40, muitas vezes lado a lado na mesma linha? A resposta está na semente. O tamanho da produção será influenciado diretamente pelo vigor da semente.

Com o desenvolvimento recente da tecnologia GMO, houve maior ênfase no aumento da variedade e resistência, e em muitos casos deixou-se de dar atenção ao nível de vigor da semente da soja e aos níveis de concentração de nutrientes na semente. Quanto maior for o nível de vigor da semente antes do plantio, maior será seu desenvolvimento e os resultados de safra certamente serão maiores.

A produção de sementes de alto vigor é uma arte e exige um esforço muito grande. A semente de soja é um ser vivo e muito sensível, qualquer dano no grão pode afetar seu desenvolvimento e por consequência a sua produtividade. Os danos podem acontecer pelos mais diversos motivos e ocasionados desde sua colheita até o plantio.

Podemos destacar os danos por umidade na pré e pós-colheita, danos mecânicos que podem ser provocados em diferentes etapas do processo de colheita, transporte ou beneficiamento, danos por percevejo devido ao mau manejo de pragas. Dentro de uma população de plantas de soja, as plantas que são provenientes de sementes de alto vigor serão mais produtivas que as provenientes de baixo vigor. Em condições normais, uma semente de alto vigor tem condições de emergir entre o 4° e o 5° dia, inclusive começando a emitir as primeiras raízes.

Estudos recentes que realizamos na Aminoagro e Dimicron nos mostraram que o nível de produtividade está muito aquém da expectativa e as plantas não estão respondendo, ou ficam abaixo das expectativas à aplicação de produtos que visam aumento de produtividade. Na safra 2014/2015, a produtividade média da soja ficou em 51,91 sacas por hectare contra 51,93 sacas por hectare constatadas na safra 2013/2014. Por isso vamos a partir de janeiro levar aos agricultores e sementeiros da região os detalhes desses estudos, para que eles possam com esses subsídios, criar mecanismos e processos para desenvolver sementes de que também chamamos de vigorosas.

Com intuito de aprofundar o entendimento da realidade do produtor e estreitar o relacionamento, participamos do Circuito Tecnológico da Soja, promovido pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso -Aprosoja-MT, e durante as visitas foram coletadas 450 amostras de sementes. Vamos prosseguir com mais eventos em 2016, começando em janeiro com o Dia de Campo em Sorriso, onde esperamos receber aproximadamente 50 produtores da região. A partir do segundo semestre, a empresa terá em Cuiabá o laboratório de análise de sementes (LAS).

Com todas essas iniciativas, queremos mostrar ao agricultor que há oportunidade para o desenvolvimento, e que nossa empresa criou para isso uma tecnologia exclusiva que é o Programa Construindo Plantas (PCP), um programa que visa uma análise detalhada da semente e correção nutricional em cada fase, visando o aumento da produtividade do produtor.

Charles Wolmann é diretor comercial da Região Centroeste da Aminoagro e Dimicron.

Foto: Luiz Alves

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