Ministro interino também ressaltou que o Mapa está simplificando normas para facilitar operações do agronegócio
Foi aberta em Ponta Porã (MS) a colheita de soja deste ano (Silvio Ávila/Mapa)
A desburocratização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a oferta de crédito em volume suficiente para atender à demanda são fundamentais para que a agricultura continue a ser um dos um dos setores mais importantes da economia brasileira, destacou nesta quinta-feira (26) o ministro interino Eumar Novacki, ao participar da solenidade da abertura nacional da colheita da safra da soja 2016/2017, em Ponta Porã (MS). No ranking mundial, o Brasil é o primeiro exportador da oleaginosa e o segundo maior produtor.
“Toda vez que se investe no setor agrícola, que se libera crédito, há um ganho para o país, porque criamos mais empregos e aquecemos a economia”, disse Novacki. Segundo ele, o presidente Michel Temer orientou o Mapa a trabalhar a partir de dois eixos: simplificação e desburocratização das normas e procedimentos e garantir de crédito abundante, com juros baixos. “Essas diretrizes estão guiando nossa gestão”, enfatizou o ministro interino, durante a solenidade, na Fazenda Jotabasso. A previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de que a colheita alcance 103 milhões de toneladas.
A modernização do Mapa, a fim de tornar suas normas e procedimentos mais rápidos, fez o ministro Blairo Maggi lançar, no ano passado, o Plano Agro+. Por seu intermédio, o Ministério da Agricultura já atendeu mais de cem demandas do setor produtivo. De acordo com Novacki, que também é coordenador nacional do Agro+, estados e munícípios têm aderido à iniciativa do governo federal, lançando versões locais do programa. O Rio Grande do Sul foi o primeiro a lançar sua versão do Agro+ e São Paulo, Mato Grosso, Rondônia e Tocantins anunciarão em breve seus planos.
Além do ministro, estavam presentes Rose Modesto, governadora em exercício do Mato Grosso do Sul, parlamentares e representantes da Aprosoja Brasil.
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