Campo Grande (MS) – Mato Grosso do Sul é o 5º Estado mais competitivo do Brasil. É o que aponta o resultado do Ranking de Competitividade dos Estados 2019, divulgado na manhã desta sexta-feira (18) pelo Centro de Liderança Pública (CLP) no Pregão da B3, em São Paulo.
O estudo realizado pelo CLP, em parceria com a Tendências Consultoria Integrada e Economist Intelligence Unit, considera 69 indicadores, agrupados em 10 pilares estratégicos para o desenvolvimento brasileiro. Segundo o ranking, a pontuação do Estado foi de 64,3, numa escala de zero a 100, desempenho acima da média nacional (49,3). Nas quatro primeiras posições do ranking estão São Paulo, Santa Catarina, Distrito Federal e Paraná.
De acordo com o Ranking, as políticas públicas implantadas pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul proporcionaram boas performances nas áreas de Educação, Infraestrutura, Potencial de Mercado, Eficiência da Máquina Pública, Solidez Fiscal e melhora exponencial no pilar de Sustentabilidade Ambiental.
O secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), acompanhou o evento. “Esse é um resultado para se comemorar. Temos um objetivo ousado, que é o de tornar Mato Grosso do Sul o primeiro Estado Carbono Neutro do país e os avanços demonstrados no ranking, com o pilar de Sustentabilidade Ambiental puxando nossa subida no ranking geral, nos mostram que estamos no caminho certo”, comentou.
Mato Grosso do Sul ainda foi um dos finalistas, juntamente com Alagoas, no prêmio de destaque em crescimento nos resultados do ranking entre 2016 a 2019. “O secretário Carlos da Costa, do Ministério da Economia, destacou o desempenho de Mato Grosso do Sul, por ser o único Estado que, já estando entre os 10 primeiros, conseguiu avançar duas posições no ranking”, comentou Jaime Verruck.
“Quero destacar os cinco primeiros colocados no ranking. Coloquei o quinto também, pois os quatro primeiros (SP, SC, DF e PR) já estavam lá, mas o Mato Grosso do Sul avançou duas posições e fazer isso quando já se está no ‘top ten’ é muito difícil”, comentou em seu discurso o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa.
Melhoria nos indicadores é resultado das políticas públicas do Governo
No pilar Sustentabilidade Ambiental do Ranking de Competitividade dos Estados, Mato Grosso do Sul ficou em 5º lugar, com 52,8 pontos. Esse pilar é composto por indicadores como as Emissões de CO² (dióxido de carbono), Serviços Urbanos, Destinação do Lixo, Tratamento de Esgoto e Perda de Água na distribuição. Para fazer essa avaliação, o CLP utiliza informações do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), do SEEG (Sistema Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa), do Observatório do Clima e do IBGE.
Neste item, a melhora ocorreu nos indicadores de destinação do lixo; níveis de perda de água; oferecimento de serviços Urbanos e tratamento de esgoto. “Aqui também foram levadas em conta as políticas públicas para a promoção de práticas sustentáveis, como as do setor agrícola, o fato de termos atingido 100% do CAR (Cadastro Ambiental Rural), os avanços gestão ambiental e a simplificação do processo de licenciamentos ambientais no Estado”, acrescentou Jaime Verruck.
Mato Grosso do Sul também subiu para a 4º colocação nacional no pilar Potencial de Mercado, com 50,4 pontos. Neste quesito, o destaque do Estado foi para a taxa de crescimento (80,4), a segunda maior na comparação nacional, atrás de Roraima. Neste pilar, o desempenho sul-mato-grossense também avançou no indicador tamanho de mercado. “Potencial de Mercado está muito vinculado ao crescimento do PIB, ao crescimento do agronegócio, da produção e da safra, da captação de empreendimentos”, finalizou o titular da Semagro.
Elaborado anualmente pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em conjunto com a Tendências Consultoria Integrada e a Economist Intelligence Unit, o Ranking de Competitividade dos Estados tem por objetivo ser uma ferramenta de planejamento e gestão para que os estados melhorem as condições de vida de seus habitantes.