Um ano após o início da pandemia da Covid-19, a política estratégica de desenvolvimento econômico implementada pelo Governo do Estado, com ajustes e modernizações administrativas e fiscais para a manutenção da atividade econômica e para dar continuidade à atração de novos investimentos, têm demonstrado resultados concretos e positivos na geração de emprego e renda e na redução na taxa de desocupação em Mato Grosso do Sul.
Essa é a avaliação do secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), após analisar os números do Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego), divulgados nesta quarta-feira (17) pelo Ministério da Economia.
“No ano passado, em contraponto aos dados nacionais, Mato Grosso do Sul teve uma estimativa de crescimento do PIB de 2% a 2,5%, que vem da dinâmica de duas atividades: a agroindústria e a agropecuária. Para 2021 acreditamos que boa parte do crescimento virá de novos investimentos e isso culmina na geração de empregos. Conforme o Caged, fomos o 10º Estado na abertura de novas vagas em janeiro, com um saldo de 3.483 novas contratações. Mas é importante destacar que, ao longo de 2020 geramos 11.267 empregos formais”, comenta o secretário Jaime Verruck.

Para 2021 acreditamos que o crescimento virá de novos investimentos e isso culmina na geração de empregos, diz Jaime Verruck.
Em Janeiro de 2021, de acordo com os dados do Caged, foram abertas 1504 vagas no setor de Serviços, 793 no Comércio e 485 na Indústria. “A gente tem percebido uma constante na indústria em termos de geração de empregos, o que é importante pela natureza desse emprego, que é menos perecível e mais de longo prazo. Tivemos uma surpresa no setor de alojamento e alimentação, com 333 vagas em janeiro, mas é importante ressaltar que no início deste ano não tínhamos essa perspectiva de que entraríamos nos meses de fevereiro e março com um colapso tão significativo, de tal forma que fosse necessário tomar medidas mais restritivas, no qual esse setor é especificamente afetado”, diz o titular da Semagro.
Outro fator positivo destacado pelo secretário foi o crescimento nas vagas da Construção civil, com saldo positivo de 452 contratações. “Já vemos aí uma certa dinâmica. Esse seria um grande setor para avançar no mercado de trabalho, mas é um segmento que depende de outros fatores, como a questão do crédito para a habitação.
Estado tem a 3ª menor taxa de desocupação do país
De acordo com o titular da Semagro, outro fator a ser avaliado é a melhoria na taxa de desocupação em Mato Grosso do Sul apontada na PNAD trimestral (Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar), do IBGE. O Estado encerrou o ano de 2020 com 9,3% de sua força de trabalho em situação de desemprego, a terceira menor taxa do Brasil, atrás apenas de Santa Catarina (5,3%) e Rio Grande do Sul (8,4%) e bem abaixo da média nacional (13,9%).
“Tivemos uma ampliação no nível do emprego formal e um crescimento no número de pessoas ocupadas, que são aquelas que têm algum tipo de rendimento informal. Além disso, também houve uma redução no número de desocupados, ou seja, as duas frentes estão respondendo de forma positiva”, avalia o secretário.
Esse dinamismo da economia, segundo Jaime Verruck, “é decorrente das ações do Governo do Estado para o enfrentamento à pandemia, protegendo a saúde das pessoas e proporcionando ambiente favorável para a manutenção da atividade econômica a fim de garantir emprego e renda para a população. A perspectiva para 2021, dados os investimentos previstos para Mato Grosso do Sul ao longo do ano, é de que o Estado se posicione entre os cinco maiores geradores de vagas líquidas de trabalho. Nosso foco é a geração de emprego no Estado, seja em qualquer nível de atividade econômica”.
Clique aqui e veja a Carta de Conjuntura do Mercado de Trabalho, publicada pela Semagro.