No primeiro mês de 2021, Mato Grosso do Sul exportou US$ 301 milhões, atingindo superávit de US$ 131 milhões. Em janeiro, o milho e o açúcar foram os produtos que tiveram maior aumento nas exportações na comparação com o mesmo período de 2019. As informações estão na Carta de Conjuntura do Setor Externo divulgada pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar). Confira a carta de conjuntura aqui.
A celulose se mantém como o produto mais exportado no Estado, representando 26,36% da balança comercial. “Apesar da queda de 56% no volume exportado em janeiro na comparação com 2020, o produto não sofre sazonalidade, ou seja, mantem durante todo o ano o volume de envio ao mercado externo”, explica o secretário Jaime Verruck da Semagro.
O milho, que é um produto sazonal, representou 19% das exportações em janeiro de 2021, alcançando 302 milhões de toneladas exportadas, um aumento de 152% no volume enviado ao exterior. A carne bovina aparece como terceiro produto da pauta de exportações, mas viu o volume exportado cair 17% em janeiro.
A tendência de crescimento das exportações de açúcar se manteve em janeiro, quando o produto passou a representar 10% da balança comercial de Mato Grosso do Sul. Em 2020 o volume de açúcar exportado pelo Estado cresceu cinco vezes, chegando a 1.133 milhão de toneladas e com faturamento de US$ 303 milhões de dólares.
“O resultado mostra o cenário econômico brasileiro um pouco conturbado o que impactou nas exportações, mas vemos uma participação maior de outros países além da China entre os compradores, o que é interessante para o Estado. Apesar das mudanças deste início de ano, nós acreditamos em um recorde de exportações de soja em 2021 e bons resultados com minério e celulose”, explica o secretário Jaime Verruck.
Os números da balança comercial de janeiro mostram ainda, que o Estado é dependente da demanda da China, apesar da maior participação de outros países. No primeiro mês a China importou o correspondente a 15,4% das exportações de MS, seguido pelos Estados Unidos com 8,45%, Egito com 8,11% e Polônia com 5,34%.
Priscilla Peres, comunicação Semagro