Campo Grande (MS)- Em um ano com ações efetivas para a simplificação de processos, a Jucems (Junta Comercial de Mato Grosso do Sul) teve em 2019, o melhor número de abertura de empresas dos últimos seis anos. Foram 7.087 novos empreendimentos em doze meses, montante 11,43% superior que os 6.360 registrados em 2018.
Mudanças no âmbito da Rede Sim e da Liberdade Econômica contribuíram para facilitar os processos de abertura e fechamento de empresas no Estado. O presidente Augusto César Ferreira de Castro, explica que entre os principais ganhos estão o registro automático que corresponde a 50% da abertura de empresas, a retirada da taxa para registro de extinção e a dispensa dos procedimentos de alvará para 287 atividades consideradas de baixo risco.
“Tivemos grandes avanços em 2019 com a lei de Liberdade Econômica atuando na simplificação das juntas comerciais, e em 2020 queremos ampliar a integração de sistemas dos municípios com a Secretaria de Fazenda e a Jucems, assim como já ocorre com Campo Grande. Isso para que a gente consiga consolidar todos os princípios da liberdade econômica, criando um ambiente de negócio de abertura e fechamento de empresas mais favorável”, afirma o titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), secretário Jaime Verruck.
Além do bom resultado com as constituições, o saldo entre empresas abertas e extintas, em 2019 atingiu o maior ganho líquido dos últimos cinco anos. O resultado é de 3.957 empresas, 27,03% maior que as 3.115 de 2018.
O levantamento anual também mostra que o setor de serviços se mantém como o principal segmento econômico, responsável por 62,9% das empresas abertas em 2019. Seguido pelo comércio com 32,6% e a indústria com 4,35%. Transporte de cargas, restaurantes, comércio de vestuário e construção de edifícios estão entre as principais atividades escolhidas no ano passado.
Na divisão por município, Campo Grande é o campeão em novas empresas em 2019, respondendo por 42% ou 3.005 novos cnpjs, em seguida Dourados (11,2%), Três Lagoas (4,9%) e Ponta Porã (3,5%).