A Fundação Educacional de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento Econômico de São Gabriel do Oeste (Funpesg) recebeu uma visita do Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de MS (Iagro) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para pré-aprovação da estrutura de funcionamento da 2ª Propriedade de descanso de ovinos para abate (PDOA) do Estado de Mato Grosso do Sul.
A visita aconteceu na última quarta-feira (08) e contou com a presença do Fiscal Federal Agropecuário Otto Feldens, da Coordenadora do Programa Nacional de Sanidade de Caprinos e Ovinos (PNSCO) Suzana Cometki Ortega, e a Inspetora Local da Iagro Flavia Santana Moraes, que fizeram as observações finais para que seja oficializada a PDOA.
A aprovação definitiva ficou agendada para a última semana de junho, quando ocorrerá a inauguração da unidade e apresentação do seu funcionamento aos produtores rurais interessados.
A visita representou um avanço na iniciativa da Prefeitura Municipal de São Gabriel do Oeste em instalar a segunda unidade do Estado do Mato Grosso do Sul, e do Brasil. De acordo com o Secretário de Agricultura Leo Grison, a PDOA vai contribuir para o desenvolvimento da ovinocultura na região. “Vai resolver o gargalo da comercialização de pequenas quantidades de animais”, afirma Leo.
Sobre a PDOA
A PDOA é uma propriedade rural destinada à permanência temporária de ovinos até o transporte definitivo para o estabelecimento de abate, e faz parte de um programa criado pela Federação da Agricultura e Pecuária do MS (Sistema Famasul), em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), Associação Sul-matogrossense de Caprinos e Ovinos, Câmara Setorial da Ovinocultura, Secretaria de Produção e Agricultura Familiar (Sepaf) e Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz).
O médico veterinário Lucas Giacon, será o responsável pela unidade e pela inspeção dos animais. “Na PDOA haverá a recepção de ovinos de diferentes propriedades rurais, que serão classificados, pesados e identificados para diferenciar suas origens. Após essa classificação os animais são embarcados e enviados a um frigorífico. Após o abate o frigorífico realiza o pagamento individualmente a cada produtor, sem intermediários”, afirma Lucas.
O produtor rural emite a Guia de Transporte Animal (GTA), informando o frigorífico de abate e a passagem pela PDOA. O frigorífico faz o pagamento diretamente ao produtor, independentemente da quantidade de animais abatidos.
“Com o PDOA é possível que o produtor venda qualquer quantia de animais para o abate, pois a carga será feita reunindo animais de diferentes propriedades, viabilizando a formação de volume necessário para atender o frigorifico”, destaca o Secretário de Agricultura Leo Grison.
Informações: Idest