Governo MS Transparência Denuncia Anônima
Governo de MS
SEMADESC
Governo de MS
  • Início
  • Institucional
    • A SEMADESC
    • SECRETÁRIO DE ESTADO
    • SECRETÁRIO-ADJUNTO
    • Secretarias Executivas
      • Secretaria Executiva de Agricultura Familiar, de Povos Originários e Comunidades Tradicionais
      • Secretaria Executiva de Qualificação Profissional e Trabalho
      • Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Inovação
      • Secretaria Executiva de Desenvolvimento Econômico Sustentável
      • Secretaria-Executiva de Meio Ambiente – SEMA
      • SUAFI
    • ASSESSORIAS
  • CONTATOS
  • WEBMAIL
  • AGENDA
  • CARTA DE SERVIÇOS
‹ Voltar

Maggi cobra de outros países legislação mais ampla sobre preservação ambiental

  • 23 jan 2017
  • Categorias:Geral
  • Compartilhar:

 

Para ministro, esforços dos produtores brasileiros por agricultura sustentável deve ser reconhecido pelo mercado global

Ao representante da Nova Zelândia, pedido de apoio à candidatura (Mapa/Divulgação)

Em encontros bilaterais na Alemanha, o ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) cobrou que os países tenham uma legislação mais ampla, como a brasileira, sobre o uso dos recursos naturais. Para Maggi, é preciso que o mundo reconheça os esforços dos produtores do Brasil para garantir uma produção sustentável. “Eu mesmo também sou produtor sustentável e sigo as normas ambientais.”

Maggi participou, nesta sexta-feira (20), de quatro reuniões bilaterais em Berlim, nas quais defendeu interesses comerciais brasileiros. As tratativas fazem partem da estratégia de aumentar a participação do país de 6,9% para 10%, em cinco anos, no comércio agrícola mundial.

Ao vice-ministro do Meio Ambiente da Alemanha, Jochen Flasbarth, Maggi disse que “muito diferentemente do que é comentado fora do Brasil, a agricultura do país tem avançado muito nos últimos anos respeitando o meio ambiente”. Citou programas do ministério, como o ABC, voltado à produção de baixo carbono, que compreende, entre outras ações, a integração lavoura-pecuária-floresta e plantio direto na palha, experiência utilizada inclusive nas plantações de soja e milho.

“Temos corredores ecológicos interligando propriedades rurais, que preservam a biodiversidade vegetal e animal”, relatou. Os corredores ecológicos ou de biodiversidade unem fragmentos florestais ou mesmo de unidades de conservação que foram separados por interferência humana, como as estradas, a agricultura, a atividade madeireira.

Na pauta com o Paraguai, medida que prejudica denominação da cachaça (Mapa/Divulgação)

O ministro também destacou que 41% da energia produzida no Brasil é renovável, enquanto a média mundial é de 13,5%. “Nossos esforços precisam ser reconhecidos pelos mercados importadores.” O governo brasileiro espera que esse reconhecimento se traduza em preferência de seus produtos agrícolas nas decisões de compra no exterior.

Blairo disse entender que a agricultura verde deve ser seguida por todos os países produtores, a fim de não penalizar quem produz de maneira sustentável. Lembrou que a legislação brasileira exige, por exemplo, a preservação de margens de rios, que representam de 20% a até 80% de determinadas propriedades rurais. “Os outros países devem ter leis também mais amplas sobre o uso dos recursos naturais”.

O vice-ministro do Meio Ambiente alemão declarou ao ministro que seu país pretende “ter uma colaboração bem intensa com o Brasil”. Maggi o convidou para uma visita e disse que faria questão de acompanhá-lo por uma viagem ao interior do país.

Codex Alimentarius

Ao diretor-geral do Ministério da Agricultura da Nova Zelândia, Martyn Dunne, Maggi salientou que são duas nações amigas com possibilidades de ampliar mercado. O presidente da Embrapa, Maurício Lopes, que integra a equipe do ministro na viagem, observou que a empresa poderia ser uma grande parceira da Nova Zelândia. “Temos coisas complementares e podemos fazer cooperação científica”, assinalou Lopes.

Blairo ficou de visitar o país e pediu apoio à candidatura do coordenador de Assuntos Multilaterais do Departamento de Negociações Não Tarifárias da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, Guilherme Antonio da Costa Junior, à presidência da Comissão do Codex Alimentarius.

A eleição ocorrerá durante a 40ª Reunião da Comissão do Codex Alimentarius, prevista para o período de 3 a 7 de julho deste ano, em Genebra (Suíça). O Codex é formado por 187 países e é referência internacional para a solução de disputas sobre inocuidade alime ntar e proteção da saúde do consumidor.

Ao ministro da Agricultura da Lituânia, Bronius Markauskas, Maggi pediu apoio na habilitação de frigoríficos de Rondônia, Tocantins e Distrito Federal junto à União Uuropeia para exportação de carne bovina.

Blairo, que terá reunião neste domingo (22) com os ministros da Agricultura do G-20, em Berlim, viajou acompanhado, além do presidente da Embrapa, do secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, Odilson Silva, e do assessor para Meio Ambiente, João Campari.

Em reunião com o ministro da Agricultura e Pecuária do Paraguai, Juan Carlos Baruja, Maggi reforçou o interesse em ampliar a cooperação na área de tecnologia e solicitou a revogação de uma medida do país sobre bebidas, que prejudica o reconhecimento da denominação da cachaça como bebida genuinamente brasileira.

Mais informações à imprensa:
Coordenação-Geral de Comunicação Social
imprensa@agricultura.gov.br

LGPD
Fala Servidor
Acessibilidade

SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE, DESENVOLVIMENTO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

Avenida Desembargador José Nunes da Cunha S/N - Bloco 12
Parque dos Poderes
Campo Grande | MS
CEP: 79031-310

MAPA

Logo Semadesc e Governo MS.

SETDIG | Secretaria-Executiva de Transformação Digital