O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul e o Ministério dos Transportes assinaram hoje (19) a ordem de serviço das obras de acesso à Ponte Bioceânica, na BR-267/MS, em Porto Murtinho”. O acesso a ponte Internacional de Porto Murtinho terá extensão de 13,63 km ligando o município sul-mato-grossense de Porto Murtinho a Rodovia BR-267 MS. O valor estimado é de R$ 472 milhões. O consórcio PDC Fronteira, formado pela Construtora Caiapó e pelas empresas DP Barros – Pavimentação e Construção e Paulitec Construções será o responsável pela obra.
O evento, realizado no Bioparque Pantanal, em Campo Grande, contou com as presenças dos ministros Interino do Ministério dos Transportes George Santoro, a ministra de Estado do Planejamento e Orçamento Simone Tebet, o governador do Estado Eduardo Riedel, o diretor-geral do DNIT, Fabricio Galvão; os secretarios de Meio Ambiente, Jaime Verruck e de Logística Hélio Peluffo, senadores, a bancada federal do Estado, deputados estaduais entre outros convidados.
Na ocasião, também foi assinada a ordem de serviço que permite a execução das Obras de Restauração do Pavimento com Adequação de Capacidade na Rodovia BR-267/MS, km 577,00 ao 678,10 – Lote 04, Extensão: 101,10 km. O valor total da contratação é de aproximadamente R$ 240 milhões. O prazo de vigência do contrato é de 39 meses consecutivos contados a partir da data especificada na Ordem de Serviço Inicial.
Acesso a ponte
Os serviços da obra do acesso incluem Elaboração dos Projetos Básicos e Executivos de Engenharia, Execução das Obras de Implantação e Pavimentação do Acesso à Ponte Internacional sobre o Rio Paraguai, contorno rodoviário de Porto Murtinho na BR-267/MS, e a Construção do Centro Aduaneiro de Controle de Fronteira.
De acordo com o projeto detalhado do acesso, a pista de rolamento do acesso terá 2 x 3,60 metros; o acostamento será de 2 x 3 metros; a largura total da plataforma será de 13,20 metros e a faixa de domínio terá 100 metros. Serão instalados 18 bueiros (tubulares e celulares, sendo cinco deles destinados à passagem de fauna). A obra contará com um viaduto de passagem superior na BR-267; seis pontes de concreto e uma extensão total de OAE de 1.360 metros. O prazo de execução (projeto e obras) é de 26 meses. O empreendimento é parte de corredor que passa por Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, tornando-se fundamental para aumentar a integração entre os países da América Latina.
Para o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, que participou da solenidade, com estas obras o Brasil cumpre seu papel na Rota Bioceânica. “O projeto é prioridade do Governo Lula e está previsto no Novo PAC. Para MS a obra e emblemática e reafirma o compromisso brasileiro e do Governo de MS em viabilizar a Rota”, acrescentou Verruck.
Na ocasião, também foi assinada a ordem de serviço que permite a execução das Obras de Restauração do Pavimento com Adequação de Capacidade na Rodovia BR-267/MS de aproximadamente R$ 240 milhões.
“Esta obra vai melhorar as condições logísticas da BR 267 dando maior autonomia a rodovia e possibilitando ampliar o escoamento dos produtos”, acrescentou Verruck.
Rota Bioceânica
A expectativa é que o novo corredor logístico conecte o Centro-Oeste brasileiro ao Paraguai e à Argentina, até chegar aos portos de Iquique e Antofagasta, no Chile. O empreendimento é importante para aumentar a integração entre os países, facilitando o transporte de cargas e passageiros, bem como estreitando as relações comerciais entre os países.
Durante a solenidade o governador Eduardo Riedel salientou a importância do momento e da presença da ministra Simone Tebet e o ministro George Santoro. “No apagar das luzes de 2023, recebendo o senhor aqui destinando mais de R$ 700 milhões porque não podemos deixar pra 2024 o que é importante agora”, destacou Riedel.
As obras autorizadas no lado brasileiro darão acesso à nova ponte sobre o Rio Paraguai, que está em andamento com 45% concluídas, e a previsão de conclusão é em 2025. O novo acesso reduzirá em 14 dias o tempo de exportação brasileira para países asiáticos, ao escoar a produção pelos portos chilenos, via Oceano Pacífico.
Rosana Siqueira, da Semadesc
Fotos – Mairinco de Pauda e Afrânio Pissini