Na Caixa, o produtor rural pode contar com linhas de financiamento que fazem parte das diretrizes da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), que são coordenadas, elaboradas, acompanhadas e avaliadas pelo Governo Federal para garantir segurança alimentar e a comercialização dos produtos agropecuários.
Segundo Marcio Recalde, Superintendente Nacional do Agronegócio da Caixa, as linhas de crédito rural integrantes da PGPM disponibilizam, por exemplo, recursos financeiros para as agroindústrias que adquirirem de produtores rurais ou de suas cooperativas produtos agropecuários por valor não inferior ao Preço Mínimo. “A PGPM, além de contribuir para a expansão da produção e de sua comercialização, coloca o Brasil em destaque no mundo, estimulando o mercado a adquirir produtos agropecuários por um preço mínimo de referência”, diz Marcio. “Os empreendimentos bem planejados e executados são os responsáveis pelo bom desempenho do agronegócio brasileiro.”
Crescendo com a Caixa
Uma das linhas de crédito Caixa, por exemplo, que auxilia o produtor rural na venda da sua safra é o Financiamento para Estocagem de Produtos Agropecuários integrantes da PGPM (FEPM). Com recursos de até R$ 2,4 milhões por ano-safra, o produtor rural pode armazenar e conservar sua produção, visando a comercialização em melhores condições de mercado.
O prazo para o pagamento do crédito destinado a estocagem de produtos agropecuários, integrantes da PGPM, varia de 90 a 240 dias de acordo com o produto estocado. “O agricultor que busca financiamento para estocagem de produto não integrante da PGPM também pode contar com o benefício desse crédito. Neste caso, o prazo para pagamento é de até 180 dias”, diz Márcio.
Na estatística da evolução
O desempenho positivo do agronegócio brasileiro começa do lado de dentro da porteira. De acordo com o primeiro levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra de grãos 2015/2016 pode chegar a 213,5 milhões de toneladas, superando os 209 milhões de toneladas da temporada anterior. Segundo André Nassar,secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), além do aumento da produtividade haverá ainda uma ligeira expansão na área plantada de 1,5%, para 59 milhões de hectares.
O crescimento da pecuária nacional é outro indicativo de que o homem do campo não para de investir em tecnologia. Levantamento do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos aponta que a produção de carne bovina no Brasil deverá crescer 1,9%, para 9,6 milhões de toneladas equivalente carcaça. O que manterá o País na disputa pela liderança da produção, atualmente ocupada pelos norte-americanos. Já as exportações brasileiras da proteína animal devem aumentar 10%, em 2016.
Nassar também apresentou, na ocasião em que foi divulgado o primeiro levantamento de safra, em Brasília, os números da liberação do financiamento da agricultura empresarial de julho a setembro. Para custeio, comercialização e investimento, os financiamentos foram em torno de R$ 40 bilhões. Isso representa 21% do total de R$ 187,7 bilhões oferecidos no Plano Safra 2015/2016. “Crédito disponível para o produtor rural crescer não falta. Basta continuar apostando no campo”, conclui Marcio, da Caixa.
Globo Rural