Na próxima quarta-feira (24), em Birmingham, na Inglaterra, serão anunciados os vencedores do Solar & Storage Live Awards 2021 e o projeto Ilumina Pantanal, desenvolvido pelo Grupo Energisa, em parceria com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul concorre com outras duas iniciativas internacionais de geração de energia solar na categoria “International Solar and/or Storage Project of the Year” (em português: Projeto Internacional Solar e/ou Armazenamento do Ano).
Até o final de 2022, o Projeto Ilumina Pantanal vai levar energia elétrica por meio de placas solares a 2090 famílias moradoras na região pantaneira nos municípios de Corumbá, Ladário, Aquidauana, Porto Murtinho, Coxim, Miranda e Rio Verde. Nesta semana em que o projeto concorre ao prêmio na Inglaterra, o projeto já estará atingindo a marca de 1 mil famílias já atendidas com o sistema de placas solares.
O secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricutura Familiar), destaca que “a concepção do Ilumina Pantanal nasceu ainda em 2015, em discussão do Governo do Estado com a Energisa sobre a universalização do acesso à energia elétrica no Pantanal. O projeto evoluiu em sua base tecnológica e buscamos os recursos necessários junto ao governo federal. Hoje, ele está inserido no conceito do programa Estado Carbono Neutro, que apresentamos na COP 26, pois traz uma fonte de energia limpa e renovável que já está proporcionando um salto na qualidade de vida da população de toda a região pantaneira”.
Essa é mais uma participação do Ilumina Pantanal em um evento internacional. No dia 9 de novembro, o Projeto foi apresentado no Brazilian Industry Day, evento realizado pela Confederação Nacional Indústria (CNI) na 26ª Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas (COP26), em Glasgow, na Escócia.
O gerente do Projeto, Heber Henrique Selvo do Nascimento, do Grupo Energisa, apresentou os detalhes de como levar energia elétrica limpa para comunidades remotas. “A dificuldade de levar infraestrutura para o Pantanal é enorme. O nosso projeto levou muito estudo e preparação, porque redes energéticas no sentido tradicional não podem ser construídas ali. Testamos alternativas e logística, e agora estamos na fase de universalização – para atender com energia 100% renovável, com placas solares e baterias, as 2.090 famílias que vivem na região”.