Campo Grande (MS) – Empresas do setor Atacadista e Distribuidor instaladas em Mato Grosso do Sul apresentaram reivindicações ao governo estadual para que possam se fortalecer, crescer e ganhar competitividade em relação aos concorrentes sediados em outras regiões do país e que atuam no Estado. “Estamos iniciando o diálogo com um setor de grande importância para a economia de Mato Grosso do Sul e dando os primeiros passos para a concretização de uma das pautas existentes no plano de governo proposto pelo governador Reinaldo Azambuja”, disse o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Elias Verruck.
Na quinta-feira, 30 de abril, o titular da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade) reuniu-se com o presidente da Associação Sul-mato-grossense de Atacadistas e Distribuidores (Asmad), Valdivino José de Souza e representantes dos segmentos de autopeças, alimentos, cosméticos, e recebeu um ofício apresentando as principais reivindicações do setor.
“Esse primeiro contato foi muito importante. Há um bom tempo estamos passando por um ‘definhamento’ muito grande do setor atacadista do Estado. Os atacadistas de outros estados têm uma facilidade muito grande de entrar aqui e vender e os empresários daqui não dispõem de condições para competirem nos mesmos níveis. Nós já havíamos reivindicando esse espaço de diálogo e estamos saindo muito satisfeitos. Essa reunião nos mostrou que o governador e o secretário percebem a importância econômica dessa atividade para o Estado, pois além de participarmos da comercialização, também somos geradores de emprego”, afirmou Valdivino de Souza.
“Apresentamos cinco reivindicações principais. Basicamente, estamos solicitando condições que nos coloquem em situação de igualdade com as empresas atacadistas e distribuidoras de outros Estados. Por exemplo, quem vem de fora seja tributado da mesma forma do que as empresas sediadas em Mato Grosso do Sul, não só na mesma alíquota, mas também respeitando a mesma base de cálculo. No caso dos atacadistas do segmento cash & carry (atacado de autosserviço ou atacarejo) também possam atuar de uma maneira que iguale a competição. Precisamos que o governo nos ofereça condições de competir de formas mais igualitária com os atacadistas e distribuidores”, acrescentou o presidente da Asmad.
De acordo com o secretário Jaime Verruck, as reivindicações apresentadas pela Associação serão avaliadas e debatidas nos próximos dias por uma equipe composta por técnicos da Semade, da Sefaz e representantes da Asmad. “Vamos agora avaliar a viabilidade e aplicabilidade de cada uma das demandas, pois algumas exigem mudanças na legislação. Em seguida, devemos elaborar uma minuta e apresenta-la ao governador Reinaldo Azambuja, para que sejam feitos os devidos encaminhamentos”, finalizou o secretário.
Também participaram da reunião o secretário adjunto da Semade, Ricardo Senna, empresários associados à Asmad e técnicos da Sefaz.