Mato Grosso do Sul é um dos estados escolhidos pela União Europeia (UE) e seus Estados Membros para a promoção do desenvolvimento sustentável e inclusivo. Na manhã desta sexta-feira (26), embaixadores da comitiva da UE (União Europeia), reitores das instituições de ensino superior e autoridades do Governo do Estado participaram de encontro para debater acordos científico-educacionais entre a UE e a comunidade científica sul-mato-grossense.
O secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação, Ricardo Senna, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), representou o Governo do Estado no encontro e destacou que “o grande foco destas reuniões são as possibilidades de intensificação do intercâmbio científico e cultural entre as universidades e instituições de Ciência e tecnologia sul-mato-grossenses e as universidades da comunidade europeia. Vamos construir juntos um intercâmbio científico e os países, de forma que os nossos pesquisadores e os da UE possam interagir de forma fluída, sem burocracia”.
Aos embaixadores da Comitiva da União Europeia, Ricardo Senna ressaltou que “essa é uma grande oportunidade de estabelecer um diálogo perene e construir agendas de ciência, tecnologia e Inovação robustas para Mato Grosso do Sul e os países da UE. Essa governança harmoniosa que vocês estão observando é um dos principais ativos do Estado. As universidades públicas e privadas dialogam, fazem uma agenda conjunta entre si e com o setor produtivo e público.
Além do secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação, Ricardo Senna, também participaram do encontro o secretário adjunto da Semadesc, Walter Carneiro Junior e do diretor-presidente da Fundect, Marcio Pereira.
A comitiva da União Europeia visita Mato Grosso do Sul com o objetivo de aprofundar as relações econômicas, científicas, acadêmicas e comerciais e que podem atrair investimentos estrangeiros em diversas áreas do Estado. A delegação tem como embaixador da UE, Ignacio Ybañes e é composta por 10 estados membros da UE, radicados no Brasil: Malta, Bélgica, Suécia, Croácia, Dinamarca, Portugal, República Theca, Lituânia, Chipre e Polônia.
A UE e seus Estados Membros pretendem disponibilizar cerca de R$ 115 bilhões até 2027 para o programa Erasmus+, iniciativa que apoia a educação, a formação, a juventude e o esporte, com foco na inclusão social, no desenvolvimento sustentável, na inovação tecnológica e na participação dos jovens na vida democrática ao redor do mundo. Dentro deste programa, diversos países recebem apoio financeiro e científico, possibilitando que estudantes realizem intercâmbio em universidades da Europa, fomentando o desenvolvimento científico. Na América Latina, países como a Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Uruguai, Brasil, dentre outros, participam do projeto.