Campo Grande (MS) – Grupo encabeçado pela secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) em parceria com o setor produtivo, técnico e universidades, trabalha para a reativação da Câmara Setorial da piscicultura em Mato Grosso do Sul.
A câmara foi criada em 2008, mas está desativada desde 2013. Ela é importante para que toda a cadeia produtiva do setor converse entre si, pontuando sobre os gargalos, desafios e conquistas e criando sinergia entre todos os elos.
A produção média anual sul-mato-grossense é de 15 mil toneladas, mas só em 2017 a previsão é de que o montante aumente em 50%. A chegada de frigoríficos de peixes tem movimentado o setor e projetando o Estado para um novo patamar de piscicultura.
A GeneSeas inaugurou em abril do ano passado seu frigorífico localizado em Aparecida do Taboado, com capacidade de abate de 20 mil toneladas/ano de tilápias. Já a Tilabras deve se instalar em Selvíria até o ano que vem com produção anual de 25 mil toneladas.
A reativação da Câmara Setorial vem em um momento de grande necessidade de consolidação da piscicultura. Por isso a ideia é englobar a produção, industrialização e comercialização, construindo um plano de desenvolvimento institucional para que cada segmento aponte suas principais demandas.
Um dos gargalos apontados pelos produtores é a necessidade de apoio técnico e por isso também participam da Câmara o Senar e o Sebrae, além da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e a Universidade Estadual de MS (UEMS).
Entre os itens principais a serem debatidos está o aumento na produção de pescado e padronização dos produtos, além da revisão dos tributos da cadeia produtiva que é um dos gargalos do setor. Itens que postos em prática, vão tornar a cadeia mais competitiva.
Foto da Capa: Edemir Rodrigues/Notícias MS