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Frigorífico de jacarés diversifica a economia e gera 150 novos empregos em Corumbá

  • 21 set 2017
  • Categorias:Desenvolvimento Econômico, DIVERSIFICAÇÃO ECONÔMICA
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Corumbá (MS) – No dia em que comemora 239 anos, Corumbá ganha o primeiro frigorífico de abate de jacarés de Mato Grosso do Sul, o Caimasul. A indústria foi inaugurada nesta quinta-feira (21) com a presença do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, do governador Reinaldo Azambuja, do secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, do secretário adjunto da Semagro, Ricardo Senna, do prefeito de Corumbá, Ruiter Cunha, deputados federais e estaduais, senadores, secretários de Estado e demais autoridades.

Foram investidos R$ 35 milhões na planta industrial do Caimasul que inicia suas atividades com uma geração de 150 empregos diretos e previsão de produzir 350 toneladas de carne de jacaré por ano e 10 mil peles. O empreendimento é um projeto sustentável que contou com incentivos fiscais do Governo do Estado e com a atuação da Semagro, por meio do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), que fez estudos específicos para conceder as licenças ambientais ao empreendimento localizado às margens da rodovia BR-262, distante aproximadamente 35 quilômetros da área urbana de Corumbá.

O ministro Blairo Maggi parabenizou a coragem dos empresários em encabeçar e levar até o fim um projeto tão inovador é importante. “O evento de hoje é um marco na história do Pantanal. Trata-se do uso sustentável dos recursos naturais que representam uma nova oportunidade econômica no Estado”, afirmou.

O governador Reinaldo Azambuja afirmou que “esse empreendimento traz para Corumbá uma nova alternativa de renda e leva do município a carne, o couro e o artesanato para o Brasil e para o mundo”. Reinaldo, lembra que a carne é produzida com qualidade, tecnologia e sustentabilidade. “Vamos oferecer algo novo para o mercado nacional e internacional, que leva uma marca forte que é o Pantanal”, finalizou.

Na avaliação do secretário Jaime Verruck, a inauguração do primeiro frigorífico de jacaré de Mato Grosso do Sul – o maior em capacidade de abate do Brasil “mostra o potencial de desenvolvimento quando usamos um animal da espécie nativa, através de controle do Ibama e ICMBio, licenciado. É um modelo de negócio novo que vai gerar visibilidade para Mato Grosso do Sul, empregos e atividade turística”.

Produção

Do jacaré é aproveitado a carne (são nove diferentes tipos de cortes, autorizados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento), o couro, a cabeça e até as vísceras, que serão transformadas em ração animal pela própria empresa. A indústria é composta por curtume, fábrica de ração para répteis, loja de artesanatos e sede administrativa. A produção de carne deve ser comercializada no mercado interno, atendendo restaurantes de Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Brasília. Enquanto que 70% dos couros vão para o exterior.

Os primeiros passos foram dados em 2014 com a coleta de ovos da natureza. A Caimasul desenvolveu um aplicativo para registrar de qual ninhos os ovos foram retirados e em qual período. Para que se desenvolvessem em cativeiro, os empresários criaram uma incubadora que simula as condições naturais, mas a ideia deu tão certo que os animais de desenvolveram mais rápido e com mais qualidade do que no habitat natural.

O gerente operacional Weber Giralde, explica que hoje são 116 baias, mas chegara a 240 nos próximos meses. A previsão é de ter 240 mil animais em cativeiro em 2020. Os animais se alimentam de 5 toneladas de ração por dia, composta de miúdos, farinha de arroz e vitaminas. Apenas produtos naturais selecionados e preparados diariamente.

Dos primeiros ovos foram feitas as matrizes que vão dar continuidade aos animais. Os ovos serão colhidos da natureza uma vez ao ano, com apoio de trabalhadores locais. Os jacarés são abatidos quando têm de 8,5 kg a 10 kg o que acontece a partir dos 24 meses de vida em cativeiro.

Priscilla Peres – Assessoria de Comunicação da Semagro

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