A fronteira do Brasil com a Bolívia foi reaberta no sábado (26), após 30 dias fechada. O desbloqueio aconteceu na fronteira que liga Puerto Suarez, cidade Boliviana, com Corumbá, município de Mato Grosso do Sul. O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) foi interlocutor nas negociações que pediram a reabertura da fronteira.
O protesto que envolvia líderes cívicos e caminhoneiros pressionava o Governo boliviano para que a realizasse o Censo Demográfico e Populacional. Segundo a Receita Federal o valor estimado de mercadorias que deixaram de circular entre os dois países é de R$ 1,1 bilhão aproximadamente.
A liberação de fronteira foi solicitada pelo secretário da Semagro, Jaime Verruck e o coordenador do MS Mineral Eduardo Pereira em reunião junto com o cônsul da Bolívia e do Brasil na semana passada.
O trecho estava bloqueado desde o dia 21 de outubro, por manifestantes que exigiam a realização do Censo Demográfico na Bolívia, adiado para 2024, ser realizado no ano que vem. No total, a greve no país vizinho durou 36 dias.
O valor estimado de mercadorias que deixaram de circular entre os dois países, conforme a Receita Federal é de R$ 45 milhões por dia útil de funcionamento do Porto Seco de Corumbá.
Como o bloqueio da fronteira, durou 25 dias úteis, os prejuízos estimados foram na ordem de um bilhão cento e vinte e cinco milhões de reais.
Em valor comercial, 90% são exportações brasileiras e 10% são exportações bolivianas. A Receita deve se reunir com os representantes do Porto Seco, transportadores, importadores e exportadores para buscar alternativas com o objetivo de minimizar todo esse impacto.
Rosana Siqueira
Com informações do G1