Na tarde de segunda-feira (1º) foi realizada a apresentação do Comando Conjunto das Forças Armadas com as Forças Estaduais e Forças Federais de Proteção Ambiental com relação às operações no Pantanal de Mato Grosso do Sul. O general de Exército Luiz Fernando Estorrilho Baganha, comandante do Comando Operacional Conjunto Pantanal II apresentou os meios logísticos que vão estar à disposição para as ações de combate aos incêndios florestais no Pantanal sul-mato-grossense e outras necessidades na região.
“Foi um alinhamento geral para que essas operações aconteçam de forma harmônica e otimizem toda a infraestrutura logística disponibilizada pelo governo federal, por meio das Forças Armadas para as operações em nosso Estado”, comentou o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).
Além do titular da Semadesc, participaram o Assessor Bombeiro Militar da Semadesc, tenente coronel Leonardo Rodrigues Congro, que preside o Comitê do Fogo de MS; o diretor-presidente do Imasul, André Borges, além de representantes do Ibama, da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros Militar de MS e da PMA (Polícia Militar Ambiental).
Na reunião, foi destacada a portaria do gabinete do Ministério da Defesa, GM-MD n° 3180, de 27 de junho de 2024, que designa o General de Exército Luiz Fernando Estorrilho Baganha, para exercer a função de comandante do Comando Operacional Conjunto Pantanal II, para atuação das Forças Armadas no emprego temporário e episódico de meios em atividades de apoio logístico às ações de combate aos incêndios florestais dos municípios dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, em estado de emergência ambiental, nos termos da Portaria GM/MMA nº 1.052, de 25 de abril de 2024, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
Também foi apresentado o apoio solicitado às Forças Armadas (Exército e Marinha), como: 4 antenas satelitais de internet (2 em Corumbá e 2 em Caceres); 4 embarcações para transporte de equipes e combatentes em Corumbá; 5 embarcações para transporte de equipes e combatentes e 1 para transporte de equipamentos em Porto Conceição.
Será realizada, ainda, a montagem de duas estruturas completas (alimentação, descanso, banho, banheiro, energia, água potável) para suporte de 100 combatentes, por 60 dias, sendo uma na antiga Base do Ibama na rodovia Transpantaneira e uma na região de Corumbá, com possibilidade de prorrogação e remanejamento de local.
Além disso, dever fornecido apoio de Navio de Patrulha (acomodações, apoio logístico a enfermaria) no Porto Conceição e cerca de 240 horas-vôo de 8 aeronaves (do tipo UH15, UH12, HM1 Pantera, HM3 Cougar, H36 Caracal, KC390 e Caravan) para as ações de combate aos incêndios florestais.
De acordo com o Comando Operacional Conjunto, a partir das Organizações Militares e Pelotões Especiais de Fronteira, o Exército poderá apoiar o combate ao incêndio com o desdobramento de novas bases; apoio de transporte aéreo, terrestre e fluvial; inteligência; comunicações e apoio de saúde.
O apoio deverá ser solicitado, à partir do demandante, via ofício, whatsapp ou via Google Forms, preferenciamente no dia anterior, para o Comando Operacional Conjunto Pantanal II, coordenação local e mediante formulário próprio, no caso de pedido de apoio aéreo. O comando irá: definir a melhor forma de apoiar e por meio de qual das três Forças Armadas; informar à Força a missão a ser cumprida e qual agência solicitou, com os contatos para a coordenação local; informar à Agência demandante quem irá cumprir a missão de apoio e os contatos para a coordenação local. A força de combate demandada deverá informar o “pronto” da missão de apoio ao Comando Operacional Conjunto, que informa o “pronto” do apoio solicitado à Agência solicitante.
Marcelo Armôa, Semadesc
Fotos: Mairinco de Pauda, Semadesc