O CEIF-FCO (Conselho de Investimentos Financiáveis pelo FCO) analisou mais de 90 cartas-consultas do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) na 1ª reunião extraordinária de 2021 realizada nesta quarta-feira (19). Foram 10 pedidos empresariais e outros 81 de setor rural.
No empresarial, destaque para o pedido de financiamento de R$ 5,3 milhões para a construção de um hotel com restaurante e espaço para eventos, no município de Ribas do Rio Pardo. A solicitação da empresa é reflexo do recente anúncio da Suzano, que vai investir R$ 14,7 bilhões na construção de uma indústria de celulose.
A reunião deliberou R$ 20 milhões para o financiamento de armazenagem em três municípios. Sendo R$ 8,1 milhões para ampliação em Naviraí, R$ 11,2 milhões em Maracaju e R$ 703 mil em Angélica. A ampliação de armazenagem no Estado se faz cada vez mais necessária, diante do aumento da produção ano a ano.
“A armazenagem segue sendo um gargalo para os produtores, mesmo com o aumento da disponibilidade nos últimos anos. Em reunião com a ministra Tereza Cristina ontem, falamos sobre a importância de novas linhas de crédito para a armazenagem e do Plano Safra atender mais este segmento. Está sendo estudado recursos para este fim por meio da Caixa Econômica Federal”, explica o secretário Jaime Verruck, presidente do CEIF e titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).
A irrigação é outro setor com demanda crescente por crédito. Na reunião extraordinária foram pleiteados mais de R$ 13 milhões para investimentos em irrigação nos seguintes municípios: Rio Brilhante, Nova Andradina, Deodápolis, Cassilândia e Paranaíba.
“Isso nos mostra, claramente, que tem dado resultado a ação forte para a implantação de sistemas de irrigação no Estado”, afirma o secretário Jaime Verruck, da Semagro. Ele lembra que, esse crescimento também vem da necessidade da verticalização. “Algumas regiões têm um ciclo climático mais severo, permitindo muitas vezes que se faça uma boa safra de verão, mas quando chega na entressafra, você tem outros problemas”, comenta.
Priscilla Peres, comunicação Semagro