ESTUDO DEVE APONTAR DIRETRIZES PARA O GERENCIAMENTO DOS POÇOS TUBULARES NA CAPITAL

Categoria: Geral | Publicado: quarta-feira, março 25, 2015 as 16:48 | Voltar

Campo Grande (MS) – O resultado do I Simpósio de Águas Subterrâneas de Mato Grosso do Sul, realizado no início desta semana em Campo Grande e financiado pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado (Fundect), foi aprovar a elaboração de um documento final com a proposição de um grupo de trabalho para a realização do estudo e a indicação de diretrizes para o estabelecimento de um sistema de gerenciamento dos poços tubulares em Campo Grande.

A proposta partiu de uma mesa de discussões com representantes do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), do Instituto do Meio Ambiente do Estado (Imasul), Instituto Geológico de São Paulo, Instituto de Pesquisa de São Paulo (IPT), coordenadoria do Programa da Bacia da Prata, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS), Ministério Público Estadual, Associação Brasileira de Águas Subterrâneas e da Universidade Estadual Paulista (Unesp- Rio Claro).

Depois de elaborado, o documento será encaminhado para o Conselho Estadual de Recursos Hídricos para aprovação. De acordo com a coordenadora do seminário, a geóloga e professora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) Sandra Garcia Gabas, “falta um estudo hidrogeológico para esclarecer se a água subterrânea dos poços existentes em Campo Grande está contaminada e, também, falta um cadastro dos poços”.

A coordenadora explica que no grupo de trabalho que vai elaborar o documento também será incluído o representante da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Eduardo Romero.

Simpósio

O simpósio, realizado no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, contou com a participação de 180 estudantes e profissionais. A cerimônia de abertura aconteceu no último domingo (22), Dia Mundial da Água.

A solenidade contou com a participação do diretor-presidente da Fundect, Marcelo Turine, dos secretários de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, e de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, além da especialista em Recursos Hídricos da Agência Nacional de Águas (ANA), Adriana Niemeyer, entre outras autoridades.

Marcelo Turine destacou o papel da universidade na busca de inovações para a redução de problemas ambientais e para o desenvolvimento econômico e social de Mato Grosso do Sul.

O evento foi promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Ambientais (PGTA) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em parceria com o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e financiado pela Fundect.

Texto e foto: Luciana Gabas – Fundect

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