Campo Grande (MS) – Resultado do trabalho do Governo do Estado, através do trabalho dos profissionais da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), e do comprometimento dos produtores, o resultado geral da campanha contra a febre aftosa deve novamente garantir a Mato grosso do Sul colocação entre os três Estados com melhor eficiência vacinal no País. O Brasil tem hoje o maior rebanho comercial do planeta, com quase 214 milhões de cabeças, e lidera o ranking das exportações globais de carne bovina.
Isso por que, dos 16,6 milhões de animais na região do planalto, 16,5 milhões de animais tiveram sua vacinação registrada, ou seja, 99,5%, superando os do 99,44% obtidos no mesmo período no ano anterior. Na região da fronteira, dos 575.292 animais 573.669 foram vacinados e registrados, totalizando 99,72%, percentual que também é superior aos 97,66 do mesmo período do ano anterior, e na região do Pantanal, onde já terminou o prazo para vacinação, mas não o prazo para registro – que vai até o próximo dia 1º de julho – a Iagro contabiliza 75,30%, e dada a positividade da parcial já pode prever a possibilidade real de alcançar ou superar o percentual do mesmo período do ano anterior, que chegou aos 98,30%.
Região | Animais envolvidos | Vacinação cadastrada | Percentual |
Planalto | 16.652.973 | 16.584.391 | 99,59% |
Pantanal | 3.044.139 | 2.292.153 | 75,30% (termina 01/07) |
Fronteira | 575.292 | 573.669 | 99,72% |
Resultado (parcial) da Campanha de vacinação contra febre aftosa em Mato Grosso do Sul. FONTE: Iagro
Durante as ações em todo Estado, principalmente no Pantanal, a Iagro faz um alerta ao produtor sobre a obrigatoriedade do registro, que no caso do não cumprimento pode gerar multa de 1 (uma) UFERMS por animal não cadastrado – que hoje equivale a R$ R$ 23,63 – e permanentemente disponibiliza o disque-aftosa (0800 679120) para esclarecer dúvidas e oferecer orientações.
Controle
O controle da febre aftosa é fundamental para a economia do País, do ponto de vista econômico, pois é um importante componente de acesso aos mercados. Isso porque os países compradores de carne estabelecem fortes barreiras à entrada de animais suscetíveis à doença e aos produtos provenientes de regiões com ocorrência de aftosa, o que dá a Mato Grosso do Sul uma grande responsabilidade.
Desde a incidência da doença há 10 anos no Estado, os resultados obtidos nas campanhas contra a febre aftosa vem se repetindo. Aliada ao cumprimento de compromissos como a identificação individual de todo rebanho da fronteira e ações permanentes de vigilância, a excelência vacinal – que na última campanha colocou Mato Grosso do Sul entre os três Estados com melhores números no País – contribuiu significativamente para a liberação das exportações de carne bovina in natura da região de fronteira, para a União Europeia, anunciada recentemente pelo Ministério da Agricultura e Abastecimento (MAPA).
Kelly Ventorim, assessora de comunicação da Iagro e Sepaf