O representante da Fao no Brasil, Alan Bojanic, discute a questão do desperdício de alimentos que chega a 1,3 bilhões de toneladas.
No Brasil, uma rede integrando setores acadêmicos e entidade foi criado no âmbito do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) para debater as principais causas e soluções frente a esse problema. O país terá não só um importante papel nessas discussões, como também será um dos principais responsáveis por atender a crescente demanda mundial de alimentos. “O país tem muita tecnologia e boas práticas agrícolas. Então, há muitas coisas favoráveis para que o Brasil aumente sua contribuição para a segurança alimentar global. Um papal a ser desempenhado não só como um fornecedor físico de alimentos, mas também com tecnologias e conhecimentos para apoiar o desenvolvimento do setor agrícola em outros países”, esclarece Alan Bojanic, representante da Fao no Brasil.A Organização das Nações Unidades para Agricultura e Alimentação (FAO) tem intensificado o debate em torno da questão das perdas e desperdícios de alimentos em todo o mundo. Um estudo realizado pela organização há cerca de três anos em 80 países apontou que 1,3 bilhão de toneladas de alimentos se perdem ainda na produção, pós colheita e armazenamento ou são desperdiçadas em feiras, supermercados, restaurantes e residências. Os mercados são alarmantes, já que em todo o planeta cerca de 796 milhões de pessoal passam fome.
Sobre o assunto, Bojanic deu uma entrevista exclusiva ao Anuário da Avicultura e Suinocultura onde discute o desperdício de alimentos e fala sobre a importância do Brasil para atender a crescente demanda global e acabar com o quadro de fome de mundo. Além disso, o especialista comenta sobre outros problemas decorrentes da alimentação, como o o sobre peso e obesidade. Confira a entrevista completa (pag.30) AQUI
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