Campo Grande (MS) – A bandeira tarifária de energia para o mês de março será amarela, com custo de R$ 1,50 a cada 100 kW/h (quilowatt-hora) consumidos. O anúncio foi feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), órgão federal ao qual é conveniada a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agepan) para fiscalização dos serviços do setor.
Mesmo com a melhoria nas condições de geração, o sinal para o consumo ainda é de alerta e os consumidores devem fazer uso eficiente de energia elétrica e combater os desperdícios. Para abril, a bandeira passará de amarela para verde – o que significa que não haverá custo extra sobre o consumo.
Mudança na cor da bandeira
A evolução positiva do período úmido de 2016, que recompõe os reservatórios das hidrelétricas, aliada a aumento de energia disponível, redução de demanda e adição de novas usinas ao sistema elétrico brasileiro, possibilitou a mudança das bandeiras tarifárias nos últimos meses. Até então, a sinalização vinha sendo vermelha, indicando que os custos de geração estavam nos patamares mais altos.
As bandeiras tarifárias foram criadas pela Aneel com o objetivo de sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica.
O funcionamento é simples: as cores verde, amarela ou vermelha indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração de eletricidade. Com as bandeiras, a conta de luz fica mais transparente e o consumidor tem a melhor informação para usar a energia elétrica de forma mais consciente.
A bandeira tarifária não é um custo extra na conta de luz: é uma forma diferente de apresentar um valor que já está na conta de energia, mas que geralmente passa despercebido. As bandeiras sinalizam, mês a mês, o custo de geração da energia elétrica que será cobrada dos consumidores. Não existe, portanto, um novo custo, mas um sinal de preço que sinaliza para o consumidor o custo real da geração no momento em que ele está consumindo a energia, dando a oportunidade de adaptar seu consumo, se assim desejar.
Como funciona
A bandeira é aplicada a todos os consumidores, multiplicando-se o consumo (em quilowatts-hora, kW/h) pelo valor da bandeira (em reais), se ela for amarela ou vermelha. Em bandeira vermelha, o adicional é de R$ 3,00 (patamar 1) e R$ 4,50 (patamar 2), aplicados a cada 100 kW/h (quilowatt-hora) consumidos. A bandeira amarela representa R$ 1,50, aplicados a cada 100 kW/h (e suas frações). Se o consumo mensal foi de 60 kW/h, por exemplo, no primeiro patamar de bandeira vermelha o adicional seria de 0,6 * R$ 3,00 = R$ 1,80. A esses valores são acrescentados os impostos vigentes.
Assessoria Agepan, com informações da Aneel
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