Foi inaugurada nesta quarta-feira, 30 de setembro, em evento para as principais lideranças do setor Sucroenergético, a mais nova tecnologia CTC, o Palha Flex. Trata-se de uma inovação tecnológica para o recolhimento e processamento da palha da cana-de-açúcar para geração de bioeletricidade.
“O Palha Flex é uma solução sustentável de produção de energia. Por meio deste processo, as usinas terão a biomassa necessária para a cogeração de energia elétrica adicional ou o Etanol de Segunda Geração (E2G) ”, explica Viler Correa Janeiro, diretor de Negócios do CTC.
A Usina Ferrari por meio da tecnologia do Palha Flex será capaz de processar 100.000 toneladas de biomassa adicional durante a safra, as quais, em termos médios, poderiam produzir energia elétrica adicional para abastecer uma cidade de aproximadamente 125 mil habitantes, praticamente o dobro da cidade de Pirassununga (São Paulo), por exemplo.
Dada a atual crise de abastecimento energético, esta seria uma importante solução capaz de mudar o cenário em que vivemos. “Ao desenvolver este projeto, vimos que o mercado necessitava de uma tecnologia robusta e completa para o processamento adequado dessa biomassa. Nosso desafio é multiplicar essa tecnologia para outras usinas e regiões”, finaliza Henrique D´Avila, especialista de negócios do CTC.
O lançamento oficial aconteceu na própria Usina Ferrari (localizada em Pirassununga – SP) e contou com a palestra do diretor da Cogen (Associação da Indústria de Cogeração de Energia), Leonardo Caio Filho, que e com uma visita técnica guiada ao local da planta de processamento e recolhimento de palha.
Principais diferenciais
1. Flexibilidade – atende de forma completa e diferenciada as principais rotas de recolhimento de palha (em fardos; sistema de limpeza a seco ou sistema híbrido);
2. Maior planta para processamento de palha instalada no Brasil com capacidade de 25 toneladas por hora ou 100 mil toneladas por safra;
3. Integração Agroindustrial – solução que opera de forma otimizada a atuação no campo e na indústria;
4. Melhor custo-benefício do mercado.
Fonte: Portal Dia de Campo