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Controle biológico de pragas avança e atrai estrangeiras ao Brasil

  • 26 dez 2016
  • Categorias:Geral
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O controle biológico de pragas ganha espaço. Novas empresas, inclusive multinacionais da indústria agroquímica, começam a olhar com mais atenção para o setor.Além disso, devido à extensão da agricultura no Brasil, empresas estrangeiras –e que atuam nesse setor de proteção biológica– têm investido na compra de companhias brasileiras. Nos últimos anos, pelo menos quatro trocaram de mãos.

A capacidade total de produção das empresas dedicadas ao setor de controle biológico no país é suficiente para cobrir apenas 20% da área semeada no país.

Diante de evolução constante –para este ano, espera-se crescimento de 15%–, “é preciso estabelecermos padrões mínimos de qualidade no setor”, diz Pedro Faria Jr., engenheiro-agrônomo e presidente da ABCBio (Associação Brasileira das Empresas de Controle Biológico).

A associação, que congrega 23 empresas do setor, entende que é necessário o estabelecimento desses padrões mínimos de qualidade para que o produto tenha qualidade e eficácia.

O controle vai retirar do mercado produto feito sem o padrão necessário e que coloca em risco a própria imagem do setor, segundo ele.

O controle biológico se utiliza de agentes do próprio ambiente, como fungos, bactérias, nematoides (vermes), vírus, insetos e ácaros.

Esses agentes são coletados, pesquisados, identificados e, testada a eficiência deles, são utilizados no combate às pragas.

Na avaliação de Leontino Balbo, precursor na criação de um sistema agroecológico em lavouras de cana-de-açúcar, o controle biológico “é fundamental e de graça”.

Ele é feito não só por fungos e bactérias como por animais vertebrados, como ratos e pássaros.

Para Balbo, deve haver equilíbrio de pressões no ecossistema. Organismos, quando em equilíbrio, põem pressão uns sobre outros.

Faria diz que o controle biológico das lavouras é necessário. Com a chegada dos produtos transgênicos, algumas lagartas, por exemplo, são eliminadas. Outras, que ficam sem a concorrência das eliminadas, se expandem pelas lavouras.

Esse combate pode ser feito por um controle biológico, que é complementar ao dos agroquímicos, afirma o presidente da ABCBio.

Eduardo Daher, diretor-executivo da Andef (Associação Nacional de Defesa Vegetal), concorda com essa complementariedade.

Aprendizado

Isso tem levado várias empresas do setor agroquímico a buscar esse mercado. “Vai ser, no entanto, um aprendizado para todos”, diz Daher.

Para Balbo, a participação dessas empresas no setor de controle biológico é positiva, mas é necessário o desenvolvimento de novo modelo de agricultura, em que o fazendeiro passa a entender em que ambiente ele está cultivando.

As empresas deveriam tentar entender como funcionam esses ecossistemas e se especializarem em vender manejo. Apontar ao produtor como fazer, e não o que fazer.

Mas há problemas a serem resolvidos, segundo Faria. Entre as lições de casa, está a capacitação de técnicos e de agentes de vendas.

Além disso, o governo deve entrar em ação, coibindo a “produção caseira” desses produtos biológicos. “O biológico depende de orientação técnica até mais refinada do que a do produto químico.”

Fonte: Folha de S.Paulo – Mercado – Pág. A25 – São Paulo – SP

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