Consultora do Ministério do Desenvolvimento Agrário se reúne com movimentos sociais na Sepaf

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Campo Grande (MS) – Na ultima semana, aconteceu na Secretaria de Estado de Produção e Agricultura Familiar, uma reunião entre a Consultora da Secretaria de Reordenamento Agrário (SRA) do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), Maria Regina Rocha, representantes de movimentos sociais e a coordenadora da Unidade Técnica do Crédito Fundiário da AGRAER, Tânia Regina Minussi para discutir os entraves que levaram a redução no numero de produtores inseridos no PNCF (Programa Nacional de Crédito Fundiário) em Mato Grosso do Sul, principalmente em suas subdivisões, onde é especifico para jovens, mulheres e negros.

Depois dos apontamentos de cada participante, Maria Regina destacou a importância do contato direto para a eficiência do seu trabalho e em consequência a correção dos gargalos para melhor aproveitamento do programa no Estado.

Para Tânia, que trabalha com o programa há 12 anos, esse tipo de encontro é fundamental para que sejam encaminhadas de forma mais dinâmica e rápida para o Ministério, as demandas que fazem com que o programa seja mais acessado.

O estimulo para que os jovens permaneçam no campo, junto de suas famílias, para que as mulheres também possam participar mais diretamente do processo produtivo dentro da propriedade e ainda que o produtor que se declara ‘negro’ adquira sua propriedade com alguns benefícios a mais, objetivam segundo Maria, em resumo, dar melhores condições as famílias que, escolhem ficar no campo, além de melhorar as suas rendas e dar-lhes dignidade. “Depois de verificar que não só aqui em Mato Grosso do Sul, mas também em alguns outros Estados, as abas especiais, desse programa, têm sido pouco acessadas, o MDA nos enviou para conferir de perto os gargalos, para realizar as correções necessárias”. Completou, observando que a visita foi muito produtiva e que encontrou no trabalho da Tânia e de outras pessoas envolvidas diretamente com o PNCF suporte para que as ações de correção possam ser monitoradas e realmente venham a alavancar o programa no Estado.