O final de 2015 foi marcado por fortes expectativas do setor pecuário. Entre as principais notícias destacadas no ano, a que mais despertou otimismo entre os produtores rurais foi o anúncio da abertura do mercado dos Estados Unidos à carne bovina in natura brasileira. O que podemos esperar para o mercado pecuário em 2015 será abordado no 5º Confinar, evento que trata de pecuária intensiva em busca de rentabilidade.
O simpósio será realizado nos dias 31 de maio e 1º de junho, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande/MS. Em sua quinta edição, o Confinar já consta na lista dos principais eventos sobre pecuária de corte de Mato Grosso do Sul e região. O objetivo principal é fornecer ao pecuarista uma série de novas informações por intermédio das opiniões dos melhores analistas e dos dados dos principais pesquisadores do setor para aumentar a rentabilidade do negócio.
O Confinar é uma realização da Beef Tec e é organizado pela Company Eventos. Para o diretor da Beef Tec o simpósio permite ao produtor acesso a informações de qualidade que visam otimizar o desempenho ‘dentro da porteira’. “Esse evento foi concebido pela necessidade de levar informação ao produtor e assim fazer com que ele melhore o uso da tecnologia na propriedade dele”.
Em 2015, o evento contou com a participação de mais de mil pessoas, provenientes de onze Estados. Além disso, estiveram no Confinar produtores rurais vindos da Bolívia, Argentina e Paraguai. O evento teve mais de dez apresentações com temas que abordaram desde a legislação, custo e oportunidades à importância da profissionalização no agronegócio.
Não apenas a possibilidade da abertura do mercado americano trouxe alívio aos pecuaristas brasileiros, e consequentemente sul-mato-grossenses, em 2015. Além disso, a reabertura do mercado Chinês foi motivo de comemoração, na ocasião a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu viu o fato como uma “senha” para intensificar negociações e expandir o comércio com outros países, como Arábia Saudita, Japão e China.
Para a gestora do Departamento de Economia do Sistema Famasul, Adriana Mascarenhas, há uma projeção de que o mercado internacional deve aumentar as negociações. A estimativa positiva das exportações é justificada pela perspectiva da alta do dólar no decorrer de 2016. “O câmbio nos favorece nas exportações porque deixa a carne bovina mais competitiva. Entretanto, ao mesmo tempo, compromete os custos de produção, uma vez que parte dos nossos insumos é importada”.
Além do câmbio, a analista também confia no cenário positivo desenhado pelos anúncios da reabertura do mercado para a China e para a Arábia Saudita e do acordo firmado com os Estados Unidos. “Os pactos celebrados no final de 2015 devem ser concretizados em 2016, contribuindo para uma possível estabilidade nos preços do boi gordo, considerando o aumento das vendas externas”.
Para mais informações: (67) 3301 8915