Campo Grande (MS) – O Major de Exército, Jorge Luiz Pantaleão Pereira, responsável pelo Centro de Coordenação de Operações Logísticas da ‘Operação Ágata 9’ enviou a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), em nome dos integrantes do Comando Militar do Oeste (CMO), um expediente onde falou sobre a importância da atuação da agência naquela operação.

Major Jorge destacou o empenho da equipe, agradecendo-os em nome do Diretor-Presidente, Luciano Chiochetta, da Vice-Diretora Presidente, Marina Hojaij Carvalho Dobashi, e ainda da Chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal, da Doutora Marcia Arakaki Rabelo, e congratulando-os pela excelência na função de apoio a operação. “Tanto a participação efetiva da Agência durante as fases de planejamento da Operação Ágata 9, quanto os trabalhos de fiscalização e palestras proferidas durante a fase de execução e a ajuda prestada por ocasião das perguntas formuladas pelo Ministério da Defesa, demonstram a seriedade e a importância da Iagro para o Estado do Mato Grosso do Sul”, completou.

Segundo o Major, o grupo que participou da operação, teve a oportunidade de aprender sobre a forma de atuação da Agência e conhecer ainda mais sobre doenças infectocontagiosas dos rebanhos. Ele classificou a experiência como sendo impar e gratificante para os integrantes do CMO.

Em outro trecho do documento ele observa: “É de nosso conhecimento que, devido as dimensões do estado, a quantidade e tipos de rebanhos existentes e o número de agentes da agência em relação à sua área de atuação, constituem-se em óbices nos trabalhos da IAGRO. Mas é objeto de admiração saber que, o empenho despendido por seus agentes e os resultados altamente positivo alcançado pela agência, são fruto de planejamento, coordenação, liderança e profissionalismo”, destaca.

Para Luciano, fica claro o cumprimento com êxito das funções da Agência no apoio ao trabalho que ele classifica como fundamental, a operação Ágata 9.

A Operação

A Operação Ágata 9, é realizada em toda extensão da fronteira oeste brasileira, iniciada em 22 de julho e encerrada em 31 de julho, atingiu plenamente os objetivos propostos. Com objetivo de combater os crimes transfronteiriços, a operação foi coordenada pelo Ministério da Defesa, por meio do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), e com a participação do Ministério da Justiça. A Área de Operações Oeste compreende os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rondônia, cerca de 4.500 quilômetros de fronteira do Brasil com a Bolívia e o Paraguai.

Na operação, que contou com apoio de 340 viaturas, 76 embarcações e 26 aeronaves, após 50.362 vistorias em veículos e embarcações e nove interceptações de aeronaves suspeitas, nos quatro Estados, foram apreendidas 4 toneladas de drogas, cerca de 1.260 m³ de madeira ilegal, 13 mil litros de combustível e realizadas 34 prisões, com a participação de militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea, em integração, agentes das Polícias Federal, Rodoviária Federal, Rodoviária Estadual, Militar e Civil e de diversas agências governamentais, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA), Receita Federal, Defesa Civil-MS, Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO), Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Departamento de Operações de Fronteira (DOF), Grupo Especial de Fronteira – MT (GEFRON), Agencia Nacional da Aviação Civil (ANAC) e a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Além do combate aos ilícitos transfronteiriços e ambientais, a Operação Ágata 9 realizou ações cívico-sociais (ACISO), levando atendimento médico, odontológico e hospitalar a populações de localidades isoladas e menos assistidas. Foram realizados atendimentos médicos, odontológicos, realizadas atividades de prevenção de saúde e distribuídos medicamentos.