Desta forma, os produtores podem adotar medidas de controle de acordo com as espécies, quantidade e o tamanho das pragas presentes na lavoura.
O maior aliado do produtor de soja no manejo de pragas iniciais na lavoura é o monitoramento e acompanhamento das áreas de plantio com a detecção das mesmas no início da infestação, e consequentemente, sua evolução. Desta forma, o produtor pode adotar medidas de controle de acordo com as espécies, quantidade e o tamanho das pragas presentes na lavoura.
A emergência uniforme das plantas e o bom desenvolvimento são fatores extremamente importantes para a determinação do potencial produtivo da cultura da soja. Após a germinação e emergência, as plantas de soja estão expostas ao ataque de pragas e doenças que podem estar presentes no ambiente. “O monitoramento pré-plantio e pós-emergência do cultivo aliado ao adequado tratamento de sementes, garante o estabelecimento inicial do mesmo, protegendo as plantas de patógenos e pragas”, frisou a pesquisadora da Fundação Rio Verde, Luana Belufi.
Existem muitas pragas que atacam as plantas em seu estágio inicial, no entanto, nem todas têm importância econômica ou causam danos severos. Entre as que tem preocupado os produtores estão as vaquinhas (Diabrotica speciosa e outras espécies), a lagarta elasmo ou broca-do-colo (Elasmopalpus lignosellus), a lagarta rosca (Agrotis ipsilon), as lesmas e também a Helicoverpa spp. As estratégias de controle devem ser adotadas considerando além do potencial de danos, as consequências de suas interações com as demais práticas. “Por isso, a atenção para as pragas iniciais que podem destruir a semente em processo de germinação ou até mesmo as plântulas de soja, o que acarretará na redução de estande (número de plantas por unidade de área) ou afetar o desenvolvimento das plantas, necessita ser redobrada”, afirmou a pesquisadora.
O manejo destas pragas deverá ser realizado antes mesmo da semeadura da soja através de monitoramento e vistoria na palhada e no solo para detectar a presença no seu início. Dependendo do resultado deste monitoramento, por via de regra, devemos optar pelo tratamento de sementes e o controle em parte aérea poderá ser realizado através de pulverização de inseticidas nos primeiros estádios de desenvolvimento da cultura, através de produtos registrados para este tipo de manejo e de acordo com o monitoramento.
Expresso MT