Campo Grande (MS) – Quatro novas empresas de grande porte abriram as portas em setembro em Mato Grosso do Sul. Os investimentos feitos nas áreas de alumínio, celulose e frigoríficos são responsáveis pela geração de emprego para mais de 4,1 mil trabalhadores em cidades das regiões Leste e Oeste do Estado.
O Governo do Estado tem atuado efetivamente para a abertura e manutenção dessas empresas, por meio de ações de apoio e incentivos fiscais, que geram emprego e renda, diversificam a economia e ajudam no desenvolvimento econômico de Mato Grosso do Sul.
Em setembro, o município de Paranaíba viu a economia dar um salto com a inauguração da fábrica de alumínio Latasa e o frigorífico Marfrig, que juntos geraram 750 empregos diretos além de outras dezenas de indiretos. A prefeitura estima que só em salários, as indústrias injetem R$ 2 milhões mensais na economia.
Enquanto o Marfrig demonstra a retomada do crescimento da pecuária, a Latasa aparece como um novo ramo de investimentos no Estado. A estimativa é de que para cada emprego direto outros quatro indiretos sejam gerados e nessa matemática, o impacto dos 700 empregos criados pelas duas indústrias chegue a mais de 1 mil trabalhadores beneficiados.
Em Corumbá, o governo do Estado participou da inauguração do primeiro frigorífico de jacaré do mundo. Uma obra emblemática que diversifica a economia, gera emprego e renda, agrega valor a um produto totalmente local, amplia o turismo e leva o nome de Mato Grosso do Sul para fora com um item de qualidade.
Os empresários investiram R$ 35 milhões na planta industrial do Caimasul, que inicia suas atividades com geração de 150 empregos diretos e previsão de produzir 350 toneladas de carne de jacaré por ano e 10 mil peles. O produto será destinado a restaurantes de Mato Grosso do Sul e estados vizinhos, como São Paulo, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Brasília.
Na região Leste, a Fibria inaugurou a segunda linha de produção se consagrando como a maior fábrica de celulose do mundo em uma única planta. Com investimentos de R$ 7,5 bilhões, a Horizonte 2 vai produzir 1,95 milhão de toneladas de celulose por ano e junto da primeira, a unidade chegará a 3,25 milhões de toneladas ao ano.
Além de maior, a mais moderna fábrica de celulose do mundo confirma a posição de Capital da Celulose conquistada por Três Lagoas. A commodity ganhou espaço e hoje é parte fundamental da economia sul-mato-grossense, sendo o principal produto exportado na balança comercial atualmente.
Na lista de novos investimentos ainda está a Green Plac, a primeira fábrica de MDF do Estado. Instalada em Água Clara, a unidade pertencente a Asperbras, inaugura em janeiro gerando 200 empregos diretos para a comunidade local.
O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, ressalta que as inaugurações são a materialização do trabalho desenvolvido pelo Governo do Estado, que atua diariamente para diversificar a matriz econômica e gerar emprego e renda para a população.
“Esses empreendimentos inaugurados em setembro têm características muito específicas e importantes para o Estado. Por exemplo, enquanto a Fibria é uma potência mundial, a Green Plac movimenta a economia de uma cidade pequena e a Caimasul mostra um potencial inédito de Mato Grosso do Sul”, afirma o secretário.
“Mato Grosso do Sul é o estado do Brasil que mais possui investimentos do setor privado. São mais de R$ 40 bilhões nesses dois anos e meio da nossa gestão. Mesmo na retração da economia brasileira, nós tivemos PIB [Produto Interno Bruto] positivo e estamos conseguindo fechar o balanço com saldo positivo de empregos. Esse é um trabalho de toda nossa equipe, que vem se empenhando para gastar menos com a máquina pública para poder gastar mais com as pessoas”, afirma o governador Reinaldo Azambuja.