Campo Grande (MS) – A colheita do milho de segunda safra em Mato Grosso do Sul que começou em meados do dia 15 de julho, avançou pouco nos últimos 10 dias, como mostra o boletim técnico do Siga/MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio). O clima tem interferido na colheita.
Dados do boletim técnico 368/2020, que pode ser conferido aqui, mostram que o Estado soma 8,4% de área colhida. O presidente da Aprosoja/MS, André Dobashi, explica que a temperatura mais baixa mantém a umidade do grão, atrasando a colheita.
“Na região Norte onde a colheita está mais adiantada, as temperaturas são mais altas. Em Alcinópolis, por exemplo, 40% da área já foi colhida. Também é onde a produtividade está mais alta. Vemos que os milhos plantados em fevereiro, são historicamente os com maior produtividade, acima de 100 sacas por hectare”, explica o presidente da Aprosoja/MS.
Titular da Semagro, o secretário Jaime Verruck destaca que o acompanhamento da safra por meio do Siga/MS é um dos mais modernos e eficientes do país. “A parceria que temos com a Famasul e a Aprosoja/MS possibilita um ótimo monitoramento da safra. Para que a gente possa fazer o planejamento dos grãos no Estado”.
Até o momento, 50% do milho de segunda safra já foi comercializado e o preço segue estável, na casa dos R$ 38. Mato Grosso do Sul tem expectativa de colher 8,195 milhões de toneladas com produtividade média de 72 sc/ha.
Foram 1,895 milhão de hectares plantados com milho na safra 2019/2020, o que representa redução de 12,79% no total comparado a safra passada. A redução se deve as condições climáticas adversas na época de colheita da soja.
Priscilla Peres – comunicação Semagro