Para evitar que o tucura seja extinto, a Embrapa e algumas universidades criaram núcleos de preservação da raça. Em Aquidauana, no Mato Grosso do Sul, existem um rebanho com 150 animais puros. “Nós temos um trabalho muito interessante de localizar esses animais. Nós vamos lá, fazemos uma coleta de sangue, fazemos uma análise de DNA, comprovamos que são pantaneiros, e trazemos para a fazenda da universidade”, explica Marcos Vinícius Oliveira, professor e zootecnista.
O professor diz como identificar um legítimo gado pantaneiro: “ele tem uma estatura mais baixa, tem as pernas mais curtas, mas é um animal 100% com características europeias. É um animal sem cupim, dorso e lombar bastante retilíneo, as orelhas acima da linha dos olhos, a cabeça tem um formato triangular. Possui pelo fino e sedoso”. Pelagem e formato de chifre são bem variados.
O gado pantaneiro ainda não é oficialmente reconhecido como uma raça. O processo para o reconhecimento está em andamento no Ministério da Agricultura.
GLOBO RURAL